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Sobre "Camelot 3000", de Mike W. Barr, Brian Bolland e Tatjana Wood

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Vicente Renner
jan 24, 2025
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[Leia a primeira parte do ensaio]

Camelot no ano 3000: das mulheres-aranhas às katanas de luz

Ao contrário do que se costuma dizer, Camelot 3000 #1 não foi o primeiro gibi da nem da DC, nem da Marvel, a ser distribuído exclusivamente no mercado direto. A Marvel lançou Dazzler #1 no início de 1981. A DC, Madame Xanadu Special #1, de Steve Englehart e Marshall Rogers [com uma história curta complementar de J. M. DeMatteis e Brian Bolland], alguns meses depois.

Também não é a primeira hq que tem por público alvo jovens adultos: a coleção Marvel Graphic Novel iniciou no início de 1982 [com A Morte do Capitão Marvel, de Jim Starlin].

Camelot 3000, no entanto, é a primeira série que foi calculada para ser distribuída no mercado direto. Não era uma história de um personagem já existente, periférico ou não. Era uma criação nova, calculada para atender à demanda de um novo público: Mike W. Barr costuma dizer que o processo que levou ao seu lançamento passou pela análise de uma empresa de consultoria externa, contratada precisamente com o objetivo de ajudar a projetar um lançamento exclusivo para o mercado direto.

Isso é perceptível em algumas características da série. Primeiro, Camelot 3000 é uma mistura convenções de vários gêneros diferentes. É, evidentemente, um gibi de ficção científica: não apenas pelas naves e pelos alienígenas, mas pelo esforço empregado em construir um universo futurista crível e distópico. Mas é um gibi de ficção científica que incorpora elementos da fantasia heroica do tipo capa e espada, como a natureza primitiva do mundo alienígena, a vilã feiticeira-sexy aracnídea, e, evidentemente, capas e das espadas:

Rei Artur, Morgana Le Fay, Phil Seuling, Fredric Wertham e a nova era dos quadrinhos

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