João, você poderia informar quando foi realizada essa entrevista? Imagino que foi depois do Bide(n)xit.
Curiosamente, foi em uma das colunas de João, o Coutinho, que ouvi falar a primeira vez sobre Mark Lilla. E tenho que concordar com ele. Ainda que eu discorde da visão geral do MARK, ele tem pontos bastante interessantes. Muito obrigado pela tradução e por essa entrevista.
Por fim, destaco a frase que mais me chamou atenção:
"O politicamente correto, em sua versão norte-americana, surge desse rigorismo. Ele presume que toda questão é moral (ou, como dizemos hoje, política), que a posição de uma pessoa reflete seu valor interior e que aqueles que não aceitam o consenso do momento devem ser denunciados e até eliminados." Essa frase define a chatice que virou o mundo.
Todos consideram Trump muito nocivo à democracia, o que muda entre as opiniões é o grau dessa nocividade. Eu também acho exageradas algumas visões apocalípticas sobre Trump. O mundo não vai acabar se ele for eleito, às democracias do mundo não vão sucumbir ao autoritarismo, etc. Prova mais clara disso é que ele já governou por 4 anos e o mundo não acabou, assim como outros governantes desastrosos também não acabaram com o mundo (Carter, lembra?).
Mark Lilla foi apresentado como "um dos maiores pensadores do nosso tempo"
Ótimo.
Vamos ver como "um dos maiores pensadores do nosso tempo" comenta Trump:
"...e a principal razão para isso é o foco exclusivo dos democratas eleitos em Trump, o homem. É compreensível, dada a sua imprevisibilidade e desprezo pela democracia..."
Vamos ver como o NEIM comenta Trump:
"Não é nenhum bicho papão"
Tradução do lero lero:
é uma bobagem considerar preocupante que um indiscutível delinquente ocupe o cargo político mais importante do mundo com todos os interesses do Império espalhados pelo planeta e com todas as implicações mundiais que uma situação dessas resulta; afinal, Trump é nada demais
Pfui
No meio da entrevista tinha uma propaganda do NEIM por assinaturas. Dizia:
"..pague R$ 10 (...) e apoie um jornalismo irreverente..."
Irreverencia é uma coisa, ser moleque é coisa bem diferente
"O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco, afirmou em 22 de julho que 'o governo federal é amigo de narcopresidentes':
"Você tem o presidente da Bolívia, da Venezuela, da Colômbia, que é responsável por fornecer 70% da cocaina consumida do mundo. A gente não pode ter nenhum tipo de relacionamento com o presidente da Colômbia, que vai numa ONU e diz que 'o peido da vaca faz mais mal que cocaína, você espera o quê, de um camarada desses?', questionou o secretário".
Como Mark Lilla, apresentado pelo NEIM como "um dos maiores pensadores do nosso tempo", destacou em texto publicado nessa bolha e em entrevista dada a esse site, Trump é um "populista", "imprevisível" e "não tem apreço pela democracia"
É aquele que, diante da derrota na eleição, acusou o pleito de ser fraudado e incentivou a invasão ao Capitólio - crime que, entre outros, tanto empolgou Bolsonaro e o delinquente então repetiu aqui para tentar igualmente um golpe contra a democracia
Repetindo o secretário de justiça de Minas Gerais, "você espera o quê de um camarada desses?"
Pois é
Já para o NEIM, "Trump não é um bicho papão".
Mais uma vez o secretário de justiça de Minas: "Você espera o quê" de um site "desses"?
Certa vez, até um Reinaldo Azevedo da vida disse contar com os americanos para dar umas "potocas", termo que usou, nos delinquentes e criminosos do mundo.
Mesmo?
O que Trump faz hoje com seu amigão Putin, outro que, tal qual o delinquente, "não tem apreço pela democracia" também?
Foi um prazer entrevistar o sempre cordial Mark Lilla
João, você poderia informar quando foi realizada essa entrevista? Imagino que foi depois do Bide(n)xit.
Curiosamente, foi em uma das colunas de João, o Coutinho, que ouvi falar a primeira vez sobre Mark Lilla. E tenho que concordar com ele. Ainda que eu discorde da visão geral do MARK, ele tem pontos bastante interessantes. Muito obrigado pela tradução e por essa entrevista.
Por fim, destaco a frase que mais me chamou atenção:
"O politicamente correto, em sua versão norte-americana, surge desse rigorismo. Ele presume que toda questão é moral (ou, como dizemos hoje, política), que a posição de uma pessoa reflete seu valor interior e que aqueles que não aceitam o consenso do momento devem ser denunciados e até eliminados." Essa frase define a chatice que virou o mundo.
Olá.
A entrevista foi realizada há umas semanas atrás, antes do Biden sair da corrida presidencial, um ou dois dias antes do atentado a Trump
Exatamente
Essa é uma entrevista sensacional. Não acredito que pago apenas R$ 10,00 por este site.
Excelente.
Excelente João
Bela entrevista. Parabéns!
Todos consideram Trump muito nocivo à democracia, o que muda entre as opiniões é o grau dessa nocividade. Eu também acho exageradas algumas visões apocalípticas sobre Trump. O mundo não vai acabar se ele for eleito, às democracias do mundo não vão sucumbir ao autoritarismo, etc. Prova mais clara disso é que ele já governou por 4 anos e o mundo não acabou, assim como outros governantes desastrosos também não acabaram com o mundo (Carter, lembra?).
Espetacular! Parabéns Aos envolvidos!
Muito interessante o carater contrarian dele e seus comentários sobre a psicologia politica. Parabens ao entrevistador.
Alguém pode me indicar a ordem recomendada de leitura dos livros dos do Lilla? Ou seria indiferente alguma ordem?
Mark Lilla foi apresentado como "um dos maiores pensadores do nosso tempo"
Ótimo.
Vamos ver como "um dos maiores pensadores do nosso tempo" comenta Trump:
"...e a principal razão para isso é o foco exclusivo dos democratas eleitos em Trump, o homem. É compreensível, dada a sua imprevisibilidade e desprezo pela democracia..."
Vamos ver como o NEIM comenta Trump:
"Não é nenhum bicho papão"
Tradução do lero lero:
é uma bobagem considerar preocupante que um indiscutível delinquente ocupe o cargo político mais importante do mundo com todos os interesses do Império espalhados pelo planeta e com todas as implicações mundiais que uma situação dessas resulta; afinal, Trump é nada demais
Pfui
No meio da entrevista tinha uma propaganda do NEIM por assinaturas. Dizia:
"..pague R$ 10 (...) e apoie um jornalismo irreverente..."
Irreverencia é uma coisa, ser moleque é coisa bem diferente
"O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco, afirmou em 22 de julho que 'o governo federal é amigo de narcopresidentes':
"Você tem o presidente da Bolívia, da Venezuela, da Colômbia, que é responsável por fornecer 70% da cocaina consumida do mundo. A gente não pode ter nenhum tipo de relacionamento com o presidente da Colômbia, que vai numa ONU e diz que 'o peido da vaca faz mais mal que cocaína, você espera o quê, de um camarada desses?', questionou o secretário".
Como Mark Lilla, apresentado pelo NEIM como "um dos maiores pensadores do nosso tempo", destacou em texto publicado nessa bolha e em entrevista dada a esse site, Trump é um "populista", "imprevisível" e "não tem apreço pela democracia"
É aquele que, diante da derrota na eleição, acusou o pleito de ser fraudado e incentivou a invasão ao Capitólio - crime que, entre outros, tanto empolgou Bolsonaro e o delinquente então repetiu aqui para tentar igualmente um golpe contra a democracia
Repetindo o secretário de justiça de Minas Gerais, "você espera o quê de um camarada desses?"
Pois é
Já para o NEIM, "Trump não é um bicho papão".
Mais uma vez o secretário de justiça de Minas: "Você espera o quê" de um site "desses"?
Certa vez, até um Reinaldo Azevedo da vida disse contar com os americanos para dar umas "potocas", termo que usou, nos delinquentes e criminosos do mundo.
Mesmo?
O que Trump faz hoje com seu amigão Putin, outro que, tal qual o delinquente, "não tem apreço pela democracia" também?
Pois é
Mais Lilla e menos redatores do NEIM, por favor
https://substack.com/profile/190187571-carlos-matta/note/c-63341690?r=358do3
https://substack.com/@carlosmatta564910/note/c-63256692?r=358do3