Recomendo a leitura dessa obra - antes e depois de rir muito nos comentários.
Falando sério, Christopher Lasch soube, com certa antecedência, descrever os nossos descaminhos a despeito de todo o progresso e pose do homem (e mulher) moderno.
Quando governantes não oferecerem educação pública de qualidade, só lhes resta diminuir a importância da educação. Lula critica Haddad por perder tempo lendo livros. Bolsonaro acusa livros didáticos de terem muita coisa escrita. Brasília é uma iliterata orgulhosa.
Quando eu morava na China, logo que Lula assumiu (sorte!!), ainda estava rolando uma espécie de abertura na China. O acordo com a WTO ainda estava reverberando e o Ocidente tinha a expectativa da abertura de vários mercados entre eles bancos e publicações. Ledo engano que abririam a economia.
Enfim...
Em alguns fins de semana ia na livraria que vendia livros estrangeiros pra ver o que tinha disponível.
Tinha muitos livros clássicos da Penguin (editora famosa), algumas traduções miseráveis e resumos de livro tanto em inglês como Chinês e alguns clássicos da infância em Chinês que foram muito úteis: Tintin e Milu em Chinês.
Misteriosamente nada de Oscar Wilde.
Mas o que realmente impressionava era o seguinte: em qualquer fim de semana o processo de visitar a livraria era um estresse.
Por que?
Porque havia hordas de Chineses nas livrarias todos sentando no chão pra ler de graça.
O Brasil nunca vai ser nada porque assim como Padim Lule glorifica a ignorância.
Um povo que glorifica a ignorância por definição há de ficar na mais profunda merda. Pode chover recursos minerais que enquanto não houver recursos humanos vão ser todos mijados ao vento no maior desperdício.
Roberto Campos, um brilhante e injustiçado economista, diplomata e congressista já havia dito com muita propriedade: "a ignorância no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor".
Um dia conto sobre Debbie, a namorada Chinesa de Sichuan (a melhor província da China) que me deu o mais precioso livro sobre a China jamais escrito.
"Porque havia hordas de Chineses nas livrarias todos sentando no chão pra ler de graça." Isso me lembrou de quando eu era criança e a gente morava no interior (a 100kms de Belo Horizonte) e uma vez por mês a gente vinha à capital pra fazer "compra do mês"(coisa dos anos 80),enquanto meus pais iam ao Carrefour do Shopping eu ficava em uma livraria enorme que tinha no segundo andar fazendo justamente o que o chineses fazem.
Experiência parecida em São Paulo onde fazíamos "compras do mês" na época de inflação no Eldorado da Av Pamplona. Eu sempre ia na livraria Claksons se não me engano era esse o nome. Comprei muitos dos meus quadrinhos lá.
Aqui em BH tinha uma a livraria Ouvidor,que ocupava um lado todo de um bloco do segundo andar do BH Shopping,era cheio de livros importados de arte e animação,também muito quadrinhos importados. Eventualmente eu pedia alguns desses livros de natal ou aniversário.
Tintim em chinês é algo que gostaria de ver,eu tenho algumas edições do Pato Donald em chinês,as revistas são no mesmo formato e estilo das escandinavas da editora Egmont,inclusive o material interno é todo dinamarquês.
By the way, eu estudei na Dinamarca em Karslunde e trabalhei por algum tempo em empresa dinamarquesa. Esse ano vou pra minha reunião de ex-alunos em final de Agosto.
Tintin é um dos pilares da minha infância. Outro dia em Dubai fui na grande cadeia de livrarias japonesa chamada Kinokunia. Grande livraria. Na seção pra crianças tinha uma réplica do foguete do Rumo a Lua e uma edição encadernada com todos os episódios absolutamente primorosa. Linda. Confesso que os olhos marejaram. 🥹
Pensei como tive sorte na vida principalmente por ter tido um pai que era grande amante dos livros e escreveu alguns.
E como nos formamos na mesma especialidade (engenharia mecânica) na faculdade usava alguns dos livros dele. Na primeira página de cada livro ele escrevia a data e lugar onde comprou o livro (faço o mesmo hoje).
O fato do brasileiro não ler pra mim é uma das maiores tragedias. É como rasgar um bilhete de loteria antes da mesma acontecer. Poucas coisas são tão estrupidas na minha opinião como mijar o tempo ao vento ao invés de ler um livro.
Também sou um grande fã de Tintim,tenho até aqueles "Archives Hergé" com as edições originais e também uma boa coleção de miniaturas. Nos anos 80 e início de 90 tinham muitos quadrinhos franco-belgas que chegavam aqui em edições portuguesas ,da editora Meribérica, tenho muito Lucky Luke,Spirou e Blake e Mortimer dessas edições. Ah sim,como estudou na Dinamarca deve ter visto como o Pato Donald e Cia(Anders And) é popular por lá.
A Dinamarca,através da Egmont, é o segundo maior produtor de HQ Disney do mundo,o primeiro é a Itália. Curiosamente nos anos 80 o Brasil era o terceiro.
Naquela época tinha pego a famosa "febre amarela".
Sichuan é uma província muito interessante por dois motivos: a melhor comida da China vem de lá (muito picante). E por causa de um grande engenheiro uns 2000 anos atrás fizeram um dique no Yangtzé que reduziu drasticamente o número de enchentes e calamidades. Por causa disso os Chineses de Sichuan são bem diferente do resto da China e tem uma certa generosidade e bom humor. Chengdu é uma cidade linda com jardins lindos e um clima especial. As mulheres sichuanesas lembram as brasileiras de pele mais escura. Se for a China um dia, é merece ser visitado apesar do PCC, vá a Sichuan.
Ela era farta em todos os lugares certos. Onde eu morava (Shanghai), as mulheres tinham um estilo mais Ronald McDonald: pernas longuíssimas e cabelo pintado de ruivo e pele muito branca. Mas Debbie era de Sichuan! Uma pele chocolate...de seda. Como disse: farta nos lugares certos. E dada essa fartura, comparada com as Shanghainesas, secas e azedas, Debbie era poesia em movimento. Debbie era ganhar na loteria. Era o bom humor milenar de Sichuan personificado no pecado em potencial. Um milagre, sim. E inteligentíssima. Tinha feito MBA no Canadá e aprendido muito sobre o Ocidente, tanto os méritos como principalmente os vícios, todos eles, da vida ocidental. Digamos que Debbie tocava um trombone pra deixar Miles Davis com inveja. Um dia ela me deu um livro de presente, o melhor livro sobre a psiquê Chinesa que me explicou todos os porquês da insanidade daquela sociedade.
Ler aquele livro foi como Marlon Brando em Apocalypse Now quando conta sobre a pilha de braços de bebês na aldeia onde foi distribuir vacinas:
"I never want to forget. And then I realized like I was shot, like I was shot with a diamond. A diamond bullet right through my forehead. And I thought of the genius of that the genius of that, the genius."
My Country and My People de Lin Yutang.
Um chinês fala sobre sua cultura sem freios e sem frescura.
Enfim, na minha febre amarela acabei perdendo a Debbie e só fui entender, algum tempo depois, a cagada de moleque que eu tinha feito e a mulher que tinha perdido. Não seria a última, mas essa doeu pra caralho em retrospecto. Hoje talvez ainda estivesse na China casado com ela numa vida mansa, farta e talvez sem tanta ambição mas de fato o mesmo que ganhar na loteria.
Mas continuo grato por tudo e pelo livro. No regrets.
Várias vezes me vi gritando "é por isso que eles são assim porra!!!" enquanto lia o livro. Tornou minha vida possível naquele país, passado o tempo de encanto inicial que durou uns dois anos...
Gosto de saber de saber de experiências de pessoas em outros países. Com certeza o povo chinês não deve ser nem de perto parecido com seus governantes. Não sei se irei. Mas valeu pela história e pela dica.
O povo chinês é mágico. Sofrido pra caralho. Valente. Botam fogo em viatura de polícia se político mijar fora do penico. Pelo menos nas províncias. O governo são outros 500.
Muitos chineses devem se sentir como nós em relação ao seu governo, mas com o agravante de lá ser muito mais linha dura.. Nós temos sorte que o Brasil não é organizado o suficiente para termos um arranjo linha dura como eles.
Ha duas semanas mais ou menos, o laranja decidiu vender Biblias ( escritas com erros de gramática) aos debiloides , ao invés de merda enlatada, e ,na entrevista promocional, o “jornalista”, perguntou quais trechos,do livro sagrado, poderia o laranja citar. A resposta: “ não gosto de falar nisso pois é um assunto muito pessoal”. Um cara que alegou pegar as mulheres pela bu…., não conseguiria nem segurar uma Biblia, sem se queimar…
O que quero ler mesmo é a dissertação de mestrado "Caráter Socioeconômico do sistema soviético". Deve ser uma inspiração para atual reforma tributária.
Convido o autor a passar pelo metrô de SP. Você se surpreenderá com a quantidade de pessoas lendo livros de papel. Eu me surpreendi. Ainda mais se levarmos em conta a posição vergonhosa do Brasil no índice PISA, fruto do processo nefasto de poder da elite dominante deste país. Esquece esquerda e direita.
Recomendo a leitura dessa obra - antes e depois de rir muito nos comentários.
Falando sério, Christopher Lasch soube, com certa antecedência, descrever os nossos descaminhos a despeito de todo o progresso e pose do homem (e mulher) moderno.
Quando governantes não oferecerem educação pública de qualidade, só lhes resta diminuir a importância da educação. Lula critica Haddad por perder tempo lendo livros. Bolsonaro acusa livros didáticos de terem muita coisa escrita. Brasília é uma iliterata orgulhosa.
Feliz dia mundial do livro.
E em São Paulo, a educação pública estadual segue com computador e slides...
Fico imaginando a cara dos intelectuais da federais tendo que engolir essa fala do líder altíssimo sem dar um pio
Tem figuras?
Essa não foi o Lucas que escreveu, mas seu alter ego: Hans Grotz kkk
🤣🤣🤣🤣
🤣🤣🤣🤣🤣
Bom dia estagiário
Sou um analfabeto completo, você poderia me explicar o que quer dizer isso?
" Economista marxista anti-esquerda farsante "
Se você puder me ajudar agradeço!
Ou alguém do NEIM
Grato
O nome disso é "picareta".
Obrigado Martim, você me fez uma gentileza imensa.
Grato
Tem uma variação deste ,mas do outro lado do muro,chamado de "Verdadeiro conservador".
Aqui no Brasil é assim. Você telefona e pergunta:
— Alô, é do Serviço de Inteligência?
E do outro lado alguém responde:
— Hãnnn!
https://substack.com/profile/190187571-carlos-matta/note/c-54615216?r=358do3
Quando eu morava na China, logo que Lula assumiu (sorte!!), ainda estava rolando uma espécie de abertura na China. O acordo com a WTO ainda estava reverberando e o Ocidente tinha a expectativa da abertura de vários mercados entre eles bancos e publicações. Ledo engano que abririam a economia.
Enfim...
Em alguns fins de semana ia na livraria que vendia livros estrangeiros pra ver o que tinha disponível.
Tinha muitos livros clássicos da Penguin (editora famosa), algumas traduções miseráveis e resumos de livro tanto em inglês como Chinês e alguns clássicos da infância em Chinês que foram muito úteis: Tintin e Milu em Chinês.
Misteriosamente nada de Oscar Wilde.
Mas o que realmente impressionava era o seguinte: em qualquer fim de semana o processo de visitar a livraria era um estresse.
Por que?
Porque havia hordas de Chineses nas livrarias todos sentando no chão pra ler de graça.
O Brasil nunca vai ser nada porque assim como Padim Lule glorifica a ignorância.
Um povo que glorifica a ignorância por definição há de ficar na mais profunda merda. Pode chover recursos minerais que enquanto não houver recursos humanos vão ser todos mijados ao vento no maior desperdício.
Roberto Campos, um brilhante e injustiçado economista, diplomata e congressista já havia dito com muita propriedade: "a ignorância no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor".
Um dia conto sobre Debbie, a namorada Chinesa de Sichuan (a melhor província da China) que me deu o mais precioso livro sobre a China jamais escrito.
"Porque havia hordas de Chineses nas livrarias todos sentando no chão pra ler de graça." Isso me lembrou de quando eu era criança e a gente morava no interior (a 100kms de Belo Horizonte) e uma vez por mês a gente vinha à capital pra fazer "compra do mês"(coisa dos anos 80),enquanto meus pais iam ao Carrefour do Shopping eu ficava em uma livraria enorme que tinha no segundo andar fazendo justamente o que o chineses fazem.
Experiência parecida em São Paulo onde fazíamos "compras do mês" na época de inflação no Eldorado da Av Pamplona. Eu sempre ia na livraria Claksons se não me engano era esse o nome. Comprei muitos dos meus quadrinhos lá.
Aqui em BH tinha uma a livraria Ouvidor,que ocupava um lado todo de um bloco do segundo andar do BH Shopping,era cheio de livros importados de arte e animação,também muito quadrinhos importados. Eventualmente eu pedia alguns desses livros de natal ou aniversário.
Tintim em chinês é algo que gostaria de ver,eu tenho algumas edições do Pato Donald em chinês,as revistas são no mesmo formato e estilo das escandinavas da editora Egmont,inclusive o material interno é todo dinamarquês.
By the way, eu estudei na Dinamarca em Karslunde e trabalhei por algum tempo em empresa dinamarquesa. Esse ano vou pra minha reunião de ex-alunos em final de Agosto.
Espero que aproveite a viagem e a reunião.
Tintin é um dos pilares da minha infância. Outro dia em Dubai fui na grande cadeia de livrarias japonesa chamada Kinokunia. Grande livraria. Na seção pra crianças tinha uma réplica do foguete do Rumo a Lua e uma edição encadernada com todos os episódios absolutamente primorosa. Linda. Confesso que os olhos marejaram. 🥹
Pensei como tive sorte na vida principalmente por ter tido um pai que era grande amante dos livros e escreveu alguns.
E como nos formamos na mesma especialidade (engenharia mecânica) na faculdade usava alguns dos livros dele. Na primeira página de cada livro ele escrevia a data e lugar onde comprou o livro (faço o mesmo hoje).
O fato do brasileiro não ler pra mim é uma das maiores tragedias. É como rasgar um bilhete de loteria antes da mesma acontecer. Poucas coisas são tão estrupidas na minha opinião como mijar o tempo ao vento ao invés de ler um livro.
Também sou um grande fã de Tintim,tenho até aqueles "Archives Hergé" com as edições originais e também uma boa coleção de miniaturas. Nos anos 80 e início de 90 tinham muitos quadrinhos franco-belgas que chegavam aqui em edições portuguesas ,da editora Meribérica, tenho muito Lucky Luke,Spirou e Blake e Mortimer dessas edições. Ah sim,como estudou na Dinamarca deve ter visto como o Pato Donald e Cia(Anders And) é popular por lá.
Lucky Luke! Brilhante! Li muito. Sim muito Pato Donald na Dinamarca. Terra do Lego, que sorte das crianças daquelas bandas.
Será que as crianças de hoje tem a mesma qualidade de conteúdo?
Einstein dizia que a soma da inteligência humana eh constante...e a população está aumentando...
A Dinamarca,através da Egmont, é o segundo maior produtor de HQ Disney do mundo,o primeiro é a Itália. Curiosamente nos anos 80 o Brasil era o terceiro.
Wow não sabia. Muito interessante
Parabéns pela experiência!! Esperarei pela historia.
Tem momentos picantes :)
Naquela época tinha pego a famosa "febre amarela".
Sichuan é uma província muito interessante por dois motivos: a melhor comida da China vem de lá (muito picante). E por causa de um grande engenheiro uns 2000 anos atrás fizeram um dique no Yangtzé que reduziu drasticamente o número de enchentes e calamidades. Por causa disso os Chineses de Sichuan são bem diferente do resto da China e tem uma certa generosidade e bom humor. Chengdu é uma cidade linda com jardins lindos e um clima especial. As mulheres sichuanesas lembram as brasileiras de pele mais escura. Se for a China um dia, é merece ser visitado apesar do PCC, vá a Sichuan.
Debbie era um milagre!! Um milagre.
Conte mais sobre essa Debbie kkkkk
Ela era farta em todos os lugares certos. Onde eu morava (Shanghai), as mulheres tinham um estilo mais Ronald McDonald: pernas longuíssimas e cabelo pintado de ruivo e pele muito branca. Mas Debbie era de Sichuan! Uma pele chocolate...de seda. Como disse: farta nos lugares certos. E dada essa fartura, comparada com as Shanghainesas, secas e azedas, Debbie era poesia em movimento. Debbie era ganhar na loteria. Era o bom humor milenar de Sichuan personificado no pecado em potencial. Um milagre, sim. E inteligentíssima. Tinha feito MBA no Canadá e aprendido muito sobre o Ocidente, tanto os méritos como principalmente os vícios, todos eles, da vida ocidental. Digamos que Debbie tocava um trombone pra deixar Miles Davis com inveja. Um dia ela me deu um livro de presente, o melhor livro sobre a psiquê Chinesa que me explicou todos os porquês da insanidade daquela sociedade.
Ler aquele livro foi como Marlon Brando em Apocalypse Now quando conta sobre a pilha de braços de bebês na aldeia onde foi distribuir vacinas:
"I never want to forget. And then I realized like I was shot, like I was shot with a diamond. A diamond bullet right through my forehead. And I thought of the genius of that the genius of that, the genius."
My Country and My People de Lin Yutang.
Um chinês fala sobre sua cultura sem freios e sem frescura.
Enfim, na minha febre amarela acabei perdendo a Debbie e só fui entender, algum tempo depois, a cagada de moleque que eu tinha feito e a mulher que tinha perdido. Não seria a última, mas essa doeu pra caralho em retrospecto. Hoje talvez ainda estivesse na China casado com ela numa vida mansa, farta e talvez sem tanta ambição mas de fato o mesmo que ganhar na loteria.
Mas continuo grato por tudo e pelo livro. No regrets.
Várias vezes me vi gritando "é por isso que eles são assim porra!!!" enquanto lia o livro. Tornou minha vida possível naquele país, passado o tempo de encanto inicial que durou uns dois anos...
Bons tempos...
Procurarei esse livro. Interessante... E que bela escrita... Sensacional
Gosto de saber de saber de experiências de pessoas em outros países. Com certeza o povo chinês não deve ser nem de perto parecido com seus governantes. Não sei se irei. Mas valeu pela história e pela dica.
O povo chinês é mágico. Sofrido pra caralho. Valente. Botam fogo em viatura de polícia se político mijar fora do penico. Pelo menos nas províncias. O governo são outros 500.
Muitos chineses devem se sentir como nós em relação ao seu governo, mas com o agravante de lá ser muito mais linha dura.. Nós temos sorte que o Brasil não é organizado o suficiente para termos um arranjo linha dura como eles.
Como não sou pobre, tampouco rico, comprei o livro.
👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Apenas para me situar como assinante: o que significa “convidado pelo Naoeimprensa? Apreciaria saber quem escreveu o post!
Ha duas semanas mais ou menos, o laranja decidiu vender Biblias ( escritas com erros de gramática) aos debiloides , ao invés de merda enlatada, e ,na entrevista promocional, o “jornalista”, perguntou quais trechos,do livro sagrado, poderia o laranja citar. A resposta: “ não gosto de falar nisso pois é um assunto muito pessoal”. Um cara que alegou pegar as mulheres pela bu…., não conseguiria nem segurar uma Biblia, sem se queimar…
Pro petistas livro tem ter figurainha, mulher pelada ou ser de colorir . É isso o que eles entendem .
O que quero ler mesmo é a dissertação de mestrado "Caráter Socioeconômico do sistema soviético". Deve ser uma inspiração para atual reforma tributária.
Convido o autor a passar pelo metrô de SP. Você se surpreenderá com a quantidade de pessoas lendo livros de papel. Eu me surpreendi. Ainda mais se levarmos em conta a posição vergonhosa do Brasil no índice PISA, fruto do processo nefasto de poder da elite dominante deste país. Esquece esquerda e direita.
Em geral, são livros de auto-ajuda, mas é melhor do que nada.
Prezado Martim. Assim que tiver noticia da versão para IPad nos avise. A nao ser que envie aqui para os EUA( com frete de Brasil, lógico)😁
Já tinha encomendado o meu.