#NinguémMaisLê
O que sobrou do mercado editorial está sendo disputado a tapas e pontapés
Há 20 anos o mercado de livros vem diminuindo. As pesquisas da CBL/SNEL demonstram uma perda de mais ou menos 10% de leitores ao ano.
Os livreiros sempre apelam ao emocional, falando da importância da leitura. Mas não querem negociar o desconto mafioso de 60% que impõem às editoras que querem entrar no mercado. Também não querem abrir mão do comércio clandestino para colocar uma obra na listas dos mais vendidos.
Os “atritos” gerados no mercado não são por questões culturais. Ninguém está preocupado se, ano após ano, as pesquisas demostram uma diminuição elevada no número de leitores. Muito menos com a educação calamitosa que anda produzindo analfabetos funcionais em escala industrial – e que é causa direta da diminuição do número de leitores.
O presidente da Associação Nacional das Livrarias, Alexandre Martins Fontes, diz que o mercado precisa mudar.
É verdade.
Poderia começar extinguindo a prática obscena da consignação.
Hoje, o editor financia toda a produção dos livros e só vai ver a cor do dinheiro quando as livrarias venderem lá na ponta – quando são honestas nas prestações de contas.
A consignação é uma afronta ao escritor! Aí começa o "lero-lero", porque nessa história de consignado, só fica bem quem não precisa da venda do seu livro e, conhecemos bem essa gente!
Dá-lhe Chiuso! 🙌
O dono da Travessa deu uma entrevista ao Valor defendendo o tabelamento de preços de livros. É esse o nível.