#ÓbvioNaEducação
Há muito já se prova que uma gestão moderna na Educação faz as coisas acontecerem.
Entra e sai governo, e a Educação continua sendo a panaceia a resolver os males da nação brasileira. Mastigam mingau, e nada de diferente acontece. Como nasci em família de educadores, e tendo trabalhado na área, fico orgulhoso e recebo como elogio, quando ex-alunos me encontram e me chamam de professor.
Quem não nutre boas lembranças de um professor que fez a diferença em suas vidas? Dona Maria Tereza tem um lugar especial no meu coração, minha professora do primário. Eu tinha nove anos. Nunca mais a vi, porém minha gratidão se revela na memória que permanece.
Chamo a atenção do assinante do NEIM para algo novo na área. Trata-se do atual secretário da Educação de São Paulo, Renato Feder, que vem de uma boa experiência por ter atuado na mesma função, no primeiro mandato do governador Ratinho Junior.
Assisti, com espanto e ânimo, sua entrevista no canal Market Makers do YouTube, revelando o que vem sendo implementado em sua gestão. O fiz com ânimo, porque sei do que pode dar certo. E com espanto porque essas mudanças me parecem óbvias, no entanto chegam com mais de cinquenta anos de atraso!
Pontuo meu ponto de vista pelo privilégio de ter trabalhado diretamente com João Carlos Di Genio, fundador de um dos maiores grupos privados de ensino do país, composto pela UNIP e pelo Curso e Colégio Objetivo. A cultura de sua organização, impregnada pela execução cuidadosa e de qualidade, revelava gestão e desempenho por mérito, valorização do aluno e total comprometimento com o que se prometia.

A entrevista revela quão acertadas estão sendo hoje, as iniciativas implementadas no ensino público. Essa busca por melhoria e reversão dos baixos índices de resultados, é um esforço que, se feito sem politicagem, certamente trará resultados excepcionais. Não importa se imitadas do que se aplica há um bom tempo no ensino particular. O que se pode dizer é que, no bojo da boa gestão, há uma boa dose de esperança para quem já se cansou dos políticos e torce por um país melhor.
O secretário revela como a metodologia pode resultar em ensino de qualidade:
O segredo da educação é aula ... e aula boa.
Temos que fazer prova para [avaliar] o professor
Se ele é mal avaliado, ele pode ter seu contrato rescindido ou sair para uma outra escola.
Em outro trecho, o secretário evidencia o uso de princípios positivos da meritocracia, atribuindo metas e pagando bônus por desempenho:
Ano passado a gente escreveu 15 milhões de redações na rede. Esse ano a meta é 20 milhões de redações escritas
Então, a gente tem um departamento que mede todos esses gaps para que todos os professores tenham uma base justa. E a gente pagou bônus individual para 157.000 professores.
E em mais um trecho pinçado de sua entrevista, ele mostra como a padronização e método auxilia a gestão e o desempenho:
O professor em São Paulo tem o material [fornecido pelo] Estado.
A prova [é fornecida pelo] Estado - a prova paulista.
As revelações de Feder apresentam um paralelo repleto de obviedades para quem sabe o que funciona na Educação. São exemplos do que se vê em escolas bem organizadas, que fazem seu conjunto atuar focado em desempenho. Antes do secretário de 48 anos de idade ter nascido, já se provava que método, gestão moderna, consistente e objetiva (sem trocadilho), fazem as coisas acontecerem. Hoje vemos que a Educação em São Paulo parece estar no caminho certo.
Assim esperamos, para que faça toda a diferença para a geração de hoje e o Brasil de amanhã.
Sensacional imaginar que ainda há esperança…..educação liberta !!!
Espero que só de ouvir a palavra “meritocracia”, a militância não sabote o que pode ser um bom trabalho.