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#OCaleidoscópio (2)

Sobre o Capitão Britânia de Alan Moore, Dave Thorpe e Alan Davis

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Vicente Renner
dez 27, 2024
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[Leia a primeira parte do texto]

ERGUENDO MUNDOS NOVOS

Bart Simpson: Alan Moore! You wrote my favorite issues of Radioactive Man!
Alan Moore: Oh really? So you like that I made your favorite superhero
a heroin-addicted jazz critic who’s not radioactive?

Os Simpsons, temporada 19, episódio 7

Moore não se limitou a arrumar a bagunça que ele fez com as ideias dos outros. Ele também incluiu ideias novas na mistura — ideias que continuariam aparecendo em seus gibis.

A principal delas está na forma de tratamento do próprio Capitão Britânia. Moore trata ele de forma irônica. Ele é alto, forte, loiro, ombrudo e queixudo, desenhado com as elegantes linhas longas que caracterizam o estilo de Davis… mas também totalmente inapto para combater as ameaças que ele enfrenta.

Os vilões das histórias são um juiz injusto e um mutante que controla a realidade: ameaças contra as quais os seus poderes são inúteis. Fúria, o Exterminador do Futuro que assassinou todos os super-heróis do Thorpeverso [e conseguiu escapar da entropia rumo ao universo do Capitão], seria uma ameaça física à altura. Mas ele é derrotado pela Capitã Reino Unido [que também fugiu do mundo de Thorpe] depois de uma catarse emocional: a força dela é a superação do medo, e não um elmo mágico.

Tratar super-heróis de forma irônica, é claro, é a pedra de toque da obra de Moore.

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