#oCrimeDaCafeteria
Para a imprensa, cotovelada na mulher é normal. Crime é atrapalhar o cafezinho do Gilmar
Um servidor do INSS interrompeu o cafezinho de Gilmar Mendes no aeroporto de Lisboa, para lhe dizer que o “Brasil está sendo destruído por pessoas como você".
Para a imprensa, isso é agressão.
Mas se usam a palavra agressão para alguém que diz a verdade para um ministro, qual deveria ser usada para o filho de um presidente dando cotoveladas na ex-mulher?
Nenhuma. Para os nossos jornalistas, sequer é notícia o filho de um presidente espancar uma mulher. Os jornais foram burocráticos ao dar a notícia, e nenhuma âncora do GNT se dignou a comentar a agressão de Lulinha.
Mas o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, não se fez de rogado para esculhambar o servidor que atrapalhou o cafezinho de Gilmar em Lisboa.
Ele diz que, ao atrapalhar o cafezinho de Gilmar em Lisboa, o servidor ofendeu todo o STF.
E por ter atrapalhado o cafezinho de Gilmar em Lisboa, o servidor foi descoberto por estar no programa de teletrabalho (home office) de forma irregular. Ele deveria estar trabalhando ao invés de atrapalhar o cafezinho de Gilmar.
No Brasil as histórias são confusas. Começam com cotoveladas e terminam com alguma vagabundagem.
Foram muito ágeis em levantar a ficha do cara e esculhambá-lo. A ficha corrida do Gilmar está aí há décadas e tudo que fazem é tentar nos convencer de que ele foi vítima de um ataque contra a democracia.
Vamos combinar, o Brasil está cada dia mais surreal.