Ontem, quando vi Endrick entrar em campo, antes do gol, pensei: "Talvez esse garoto seja o futuro". Não porque é craque, mas porque é craque evangélico. Explico.
Até pouco tempo, tinha a opinião-padrão: evangélicos são massa de manobra, pobres-coitados manipulados por pastores charlatões, e, a partir do bolsonarismo, manipulados também politicamente. Tudo verdade, mas só metade da verdade. A realidade é complexa. O ideal seria que o indivíduo tivesse só a si como guia entre as veradas imprevisíveis da vida. Esse é o verdadeiro forte, não aquele que esmaga o fraco (esse é o bandido). Dane-se o ideal. A imprevisibilidade da vida contém a própria fraqueza humana perante ela. Os evangélicos são pobres-coitados, iludidos, fracos, mas, no fim, que ser humano não o é? Admiro quem só tem a si contra o mundo, mas esse é minoria. Voltemos ao futebol.
Vislumbrei o futuro em Endrick pensando no velho estereótipo do craque brasileiro: o malandro. O último malandro funcional foi Romário. Depois dele, a malandragem deixou de ser a fonte do sucesso para ser a raiz do fracasso brasileiro nos campos. Ronaldinho Gaúcho, apesar de campeão do mundo, foi um fracasso, porque deveria ter sido maior que Messi. Mas enquanto o argentino estampou a capa da Time, o brasileiro bateu bola numa prisão paraguaia. A malandragem atinge o seu nadir com Neymar, o falso malandro, o eterno adolescente que se imagina malandro. Nele, a malandragem vira a mais pura babaquice: o craque intratável, incontrolável, cujo técnico não vê outra opção senão tratá-lo com regalias que humilham os companheiros de time. Romário era assim, mas trouxe a taça. Neymar, não. Importa? Nada. Tem uma balada-monstro para aproveitar, para desfilar toda a sua babaquice juvenil entre os parasitas da boa vida. O fim do futebol brasileiro é o fim da malandragem, na figura estupidamente juvenil de Neymar. Voltemos a Endrick.
Vaticinar é dar a cara a tapa, e as chances de terminar com um crachá de idiota no peito são grandes, mas, idiota que sou, vou adiante. Talvez a ética evangélica seja o antídoto. Superada a malandragem (quer marco maior para o fim da malandragem que o Petrolão? Lula foi solto e é presidente, mas as ruas estão vazias de petistas. "Onde estão os black blocs", perguntou Sérgio Manberti), é hora da seriedade, de ser adulto e decente. Eu sei, há os malafaias do mundo para revirar o estômago do leitor e jogar no lixo o meu argumento. Mas digo: não o superestime. Há mais vida própria nos evangélicos do que supõe o nosso vão cinismo. O âmago da questão é este: Endrick é, sim, o anti-Neymar, e talvez isso seja um bom negócio para o futebol brasileiro. Talvez.
Há um segundo ponto, má notícia para o Brasil: nas últimas décadas, o futebol se tornou o esporte do homem que pensa. Entre ter Guardiola ou Messi no seu time, os espertos escolhem o primeiro. E nesse quesito, o homem que pensa, Jesus não salva. Com ou sem maladragem, estamos ferrados. Alguém está a fim de assistir a um jogo de vôlei comigo? Nem eu.
Belo comentário. A “malandragem”, o querer “levar vantagem em tudo”. Ficou fora de moda no mundo e eu acho que o futebol ainda é um lugar onde as canalhices de fingir ter tomado soco no rosto, e cair gritando como um artista canastrão se mantem por absoluta falta de atitude dos árbitros.
Acho que além do crônico problema de gestão, tivemos uma geração fraca, muito dependente de um jogador (Neymar) que não se mostrou a altura da responsabilidade. Vislumbro dias melhores, não pela melhora na gestão do nosso futebol, mas por estarmos diante de uma promissora geração de jogadores que demostra compromisso com o esporte.
Acho q no caso do futebol,devemos deixar q uma certa esperança retorne aos nossos corações desiludidos,principalmente q não estraguem o Endrick e o Vini jr.Talvez agora,alguns anos depois do 7x1,Deus nos perdoe e volte a ser brasileiro! Que assim seja!!🤗
Bocha é um esporte de muita técnica e um excelente passatempo entra amigos ao ar livre, praticado pela Itália, França, Córsega e Espanha sob diversos nomes e variantes. Infelizmente é visto preconceituosamente como jogo de velho, enquanto boliche e curling são tidos como charmosos.
O que o futebol brasileiro vive é um subproduto da globalização. Até os anos 2000 times europeus tinham limites de estrangeiros. Pré UE francês era estrangeiro no campeonato italiano. Tudo mudou. É a economia, estúpido. Tentar negar isso é tão lindo inútil quanto um drible para trás.
O futebol está da forma que está por ser reflexo de uma sociedade que se deteriora nos princípios humanos mais básicos. E acabou o tempo em que 11 heróis chegavam em campo e resolviam. O ídolo maior é Neymar que, justiça se faça, nunca quis ser exemplo e nem herói de nada, apenas ganhar muito dinheiro com o dom que Deus lhe deu e curtir a vida. Simples assim..
Perdemos nossa autoestima a ponto de a torcida e a mídia esportiva se entusiasmarem com a venda para a Europa de promessas como Endrick, Victor Roque, Gabriel Moscardo, Lucas Beraldo e tantos outros.
Ñ adianta... Ñ consigo entender essa coisa com o futebol... Acho tão bacana qto o volei, o basquete, o tênis, o futebol americano... Principalmente se eu estiver jogando (mesmo sendo muito ruim); Mas ñ entendo perder uma tarde assistindo, ficar aguentando cusparada num estádio (segundo uma amiga), tenho usado as dispensas para a copa pra dormir mesmo. Sono e férias fazem bastante diferença na minha vida!
A seleção incorporou a selevasco. Todos os problemas da seleção estão presentes no Vasco. Aliás, todos os problemas do Brasil estão presentes no Vasco. Resolvam o Vasco e o Brasil volta a sorrir novamente.
Nosso pequeno fio de esperança com Rodrigo/ Vini/Paquetá/Endrick/Beraldo e com um capitão sóbrio como Danilo, só vai até o menino Ney voltar. O menino mimado acaba com qualquer grupo e esquema tático. E Dorival não vai barrar.
Ontem, quando vi Endrick entrar em campo, antes do gol, pensei: "Talvez esse garoto seja o futuro". Não porque é craque, mas porque é craque evangélico. Explico.
Até pouco tempo, tinha a opinião-padrão: evangélicos são massa de manobra, pobres-coitados manipulados por pastores charlatões, e, a partir do bolsonarismo, manipulados também politicamente. Tudo verdade, mas só metade da verdade. A realidade é complexa. O ideal seria que o indivíduo tivesse só a si como guia entre as veradas imprevisíveis da vida. Esse é o verdadeiro forte, não aquele que esmaga o fraco (esse é o bandido). Dane-se o ideal. A imprevisibilidade da vida contém a própria fraqueza humana perante ela. Os evangélicos são pobres-coitados, iludidos, fracos, mas, no fim, que ser humano não o é? Admiro quem só tem a si contra o mundo, mas esse é minoria. Voltemos ao futebol.
Vislumbrei o futuro em Endrick pensando no velho estereótipo do craque brasileiro: o malandro. O último malandro funcional foi Romário. Depois dele, a malandragem deixou de ser a fonte do sucesso para ser a raiz do fracasso brasileiro nos campos. Ronaldinho Gaúcho, apesar de campeão do mundo, foi um fracasso, porque deveria ter sido maior que Messi. Mas enquanto o argentino estampou a capa da Time, o brasileiro bateu bola numa prisão paraguaia. A malandragem atinge o seu nadir com Neymar, o falso malandro, o eterno adolescente que se imagina malandro. Nele, a malandragem vira a mais pura babaquice: o craque intratável, incontrolável, cujo técnico não vê outra opção senão tratá-lo com regalias que humilham os companheiros de time. Romário era assim, mas trouxe a taça. Neymar, não. Importa? Nada. Tem uma balada-monstro para aproveitar, para desfilar toda a sua babaquice juvenil entre os parasitas da boa vida. O fim do futebol brasileiro é o fim da malandragem, na figura estupidamente juvenil de Neymar. Voltemos a Endrick.
Vaticinar é dar a cara a tapa, e as chances de terminar com um crachá de idiota no peito são grandes, mas, idiota que sou, vou adiante. Talvez a ética evangélica seja o antídoto. Superada a malandragem (quer marco maior para o fim da malandragem que o Petrolão? Lula foi solto e é presidente, mas as ruas estão vazias de petistas. "Onde estão os black blocs", perguntou Sérgio Manberti), é hora da seriedade, de ser adulto e decente. Eu sei, há os malafaias do mundo para revirar o estômago do leitor e jogar no lixo o meu argumento. Mas digo: não o superestime. Há mais vida própria nos evangélicos do que supõe o nosso vão cinismo. O âmago da questão é este: Endrick é, sim, o anti-Neymar, e talvez isso seja um bom negócio para o futebol brasileiro. Talvez.
Há um segundo ponto, má notícia para o Brasil: nas últimas décadas, o futebol se tornou o esporte do homem que pensa. Entre ter Guardiola ou Messi no seu time, os espertos escolhem o primeiro. E nesse quesito, o homem que pensa, Jesus não salva. Com ou sem maladragem, estamos ferrados. Alguém está a fim de assistir a um jogo de vôlei comigo? Nem eu.
Belo comentário. A “malandragem”, o querer “levar vantagem em tudo”. Ficou fora de moda no mundo e eu acho que o futebol ainda é um lugar onde as canalhices de fingir ter tomado soco no rosto, e cair gritando como um artista canastrão se mantem por absoluta falta de atitude dos árbitros.
Acho que além do crônico problema de gestão, tivemos uma geração fraca, muito dependente de um jogador (Neymar) que não se mostrou a altura da responsabilidade. Vislumbro dias melhores, não pela melhora na gestão do nosso futebol, mas por estarmos diante de uma promissora geração de jogadores que demostra compromisso com o esporte.
Acho q no caso do futebol,devemos deixar q uma certa esperança retorne aos nossos corações desiludidos,principalmente q não estraguem o Endrick e o Vini jr.Talvez agora,alguns anos depois do 7x1,Deus nos perdoe e volte a ser brasileiro! Que assim seja!!🤗
Presciente que sou, é por tudo isso que eu comecei a estudar e assistir ao beisebol em 1989.
Esqueçam o futebol,a bocha é que é o esporte do futuro.
Bocha é um esporte de muita técnica e um excelente passatempo entra amigos ao ar livre, praticado pela Itália, França, Córsega e Espanha sob diversos nomes e variantes. Infelizmente é visto preconceituosamente como jogo de velho, enquanto boliche e curling são tidos como charmosos.
Bocha é o jogo dos verdadeiros campeões.
Bah
Brasil: país que maltrata demais seus ídolos.
O que o futebol brasileiro vive é um subproduto da globalização. Até os anos 2000 times europeus tinham limites de estrangeiros. Pré UE francês era estrangeiro no campeonato italiano. Tudo mudou. É a economia, estúpido. Tentar negar isso é tão lindo inútil quanto um drible para trás.
O futebol está da forma que está por ser reflexo de uma sociedade que se deteriora nos princípios humanos mais básicos. E acabou o tempo em que 11 heróis chegavam em campo e resolviam. O ídolo maior é Neymar que, justiça se faça, nunca quis ser exemplo e nem herói de nada, apenas ganhar muito dinheiro com o dom que Deus lhe deu e curtir a vida. Simples assim..
Perdemos nossa autoestima a ponto de a torcida e a mídia esportiva se entusiasmarem com a venda para a Europa de promessas como Endrick, Victor Roque, Gabriel Moscardo, Lucas Beraldo e tantos outros.
Quantas vezes ganhamos sem o Zagalo e o Pelé no estádio? E parece que vamos continuar assim,
Ñ adianta... Ñ consigo entender essa coisa com o futebol... Acho tão bacana qto o volei, o basquete, o tênis, o futebol americano... Principalmente se eu estiver jogando (mesmo sendo muito ruim); Mas ñ entendo perder uma tarde assistindo, ficar aguentando cusparada num estádio (segundo uma amiga), tenho usado as dispensas para a copa pra dormir mesmo. Sono e férias fazem bastante diferença na minha vida!
A seleção incorporou a selevasco. Todos os problemas da seleção estão presentes no Vasco. Aliás, todos os problemas do Brasil estão presentes no Vasco. Resolvam o Vasco e o Brasil volta a sorrir novamente.
Vitor Roque mais jogador que endrick.
No futebol, Dante encontrou o extremo da beatitude em Kroos, Müller, Lahm, Khedira, Klose e cia. Em Belo Horizonte, a 8 de julho de 2014.
Nosso pequeno fio de esperança com Rodrigo/ Vini/Paquetá/Endrick/Beraldo e com um capitão sóbrio como Danilo, só vai até o menino Ney voltar. O menino mimado acaba com qualquer grupo e esquema tático. E Dorival não vai barrar.
Só nos resta aguardar a aposentadoria do Ney.