#OsImpostores
A incrível história dos jornalistas profissionais que promoveram uma pesquisadora de mentira
Daniela Lima (sempre ela) foi envolvida numa história constrangedora. Mas a vitrine da GloboNews é apenas a ponta do iceberg.
Dani e seus colegas caíram no golpe do falso especialista.
A fonte de Daniela era Michele Prado, a pseudo-pesquisadora que foi introduzida no fabuloso mundo dos jornalistas profissionais por Vera Magalhães e Pedro Dória. Este último tem uma linda história na imprensa brasileira: foi o responsável pela descoberta de Bruna Surfistinha.
Michele era bolsonarista até anteontem. Naquela época, chamava o Capitão de “O Impalador” [sic] em seus comentários nas redes sociais. Mas depois foi vendida pelo “Meio” de Pedro Dória como pesquisadora do radicalismo da extrema-direita. O descobridor de Bruna Surfistinha fez a primeira entrevista exclusiva com a falsa pesquisadora e assim as portas do “jornalismo profissional” foram abertas:
Era conveniente ao “Meio jornalístico” ter uma ex-bolsonarista para denunciar o extremismo radical. É claro que todo mundo sabia que Michele não era pesquisadora e que seu livro - intitulado Tempestade Ideológica - era um apanhado de ideias delirantes. Mas isso realmente importa?
No mundo de hoje do jornalismo profissional, parece que não. A tese amalucada de Michele ganhou vulto e foi coroada na Globonews, tornando-se denúncia na boca de Daniela Lima.
Mas, por algum motivo oculto, a relação desandou. Michele Prado acabou acusando Daniela de divulgar informação falsa e, quando corrigida, ter cometido assédio moral.
Michele caiu atirando, dizendo que Daniela e os jornalistas profissionais são meros assessores de imprensa do GABINETE DO ÓDIO mantido pela Janja. Isso mesmo, você leu direito: a fonte de Daniela Lima e a grande descoberta de Pedro Dória enfiou a primeira-dama do Brasil nessa confusão.
Em menos de 24 horas, aquela que foi catapultada à “pesquisadora-especialista-em-extremismo ideológico” voltou a ser apenas uma mera “designer de interiores”, segundo a Monica Bergamo.
Para completar, agora a mesma Michele que antes atacava os bolsonaristas como “extremistas” é defendida por eles, que a chamam como se fosse uma mártir da “liberdade de expressão”, em uma daquelas simetrias insanas que ninguém consegue compreender.
Não à toa que, já dizia Maquiavel, em O Príncipe: “Aquele que engana sempre encontrará a quem enganar” (XVIII,3).
Bom, a própria Michele Prado afirma não ser jornalista (ela corrigiu quem a chamou de jornalista no X) e os bolsonaristas não a alçaram à condição de musa, muito ao contrário, estão adorando ela "ter se dado mal", embora tenham gostado das "denúncias" q ela fez, sejam verdadeiras ou não. Caio Blinder a respeita, já li elogios dele a ela, talvez por conta do trabalho de Michele sobre antissemitismo. No mínimo, Michele é uma pessoa bastante controversa.
Já Daniela Lima não precisaria de Michele Prado p divulgar fake news, ela é a mulher do whatsapp online c as autoridades do governo mais toscas, corruptas e autoritárias. Daniela Lima é uma agente do governo fantasiada de jornalista (ruim), e usaria farda se estivesse na velha União Soviética.
Michele Prado denunciar gabinete do ódio petista é notícia requentada, afinal os bolsonaristas aprenderam c os petistas. Afirmar, s provas, q Janja é a chefe do gabinete é imprudente, mas qquer um q tenha dois neurônios funcionando sabe q a esfuziante influencer blogueira primeira-dama mantém estreito contato c a Mynd8, responsável por uma rede de fofoqueiros digitais pró governo, voltados a bajular o governo, achincalhar opositores e disseminar fakes. Nem disfarçam, vários perfis disparam em massa mensagens quase idênticas. (Alexandre de Moraes e Barroso não se interessam por essa gente, os extremistas e mentirosos da esquerda não incomodam as excelências).
Enfim, Michele Prado está levando lapadas de todos os lados, e nós aqui, o respeitável público, não conseguimos concluir quem é afinal essa moça.
Ou a minha memória é falha, ou ela esteve até mesmo no Manhattan Connection logo no início da atual encarnação.