#PolíticosDoentes

Um plano de saúde chamado Brasil

Vão ter que inventar ética intravenosa pro corpo absorver mais rápido!

Os parlamentares brasileiros são seres muito frágeis. Talvez pela altitude moral em que vivem, onde o oxigênio da ética é rarefeito, acabam adoecendo com facilidade.

Nos últimos seis anos de bolso-petismo, os cofres públicos bancaram R$ 100 milhões em reembolsos médicos para deputados e senadores.

Mesmo eles já tendo planos de saúde top de linha que cobrem Sírio-Libanês, Albert Einstein, Rede D'Or. Se pá, cobre até ressurreição em caso de falência múltipla de caráter.

O limite por nota na Câmara é de R$ 135 mil. Mas, como bom rodízio de gastos, pode repetir à vontade. É o famoso “all-inclusive”, só exclui a vergonha.

Quem mais recebeu foi a ex-deputada Tereza Nelma que somou impressionantes de R$ 2 milhões em reembolsos. Disse que “não viu nenhum centavo”.

A imoralidade é tão institucional no Brasil que dever ter ido tudo direto pro hospital via pix. E a gente aqui tentando entender por que o SUS tá colapsado.

No Senado, o plano é vitalício. Até viúva de ex-senador pode pedir reembolso. Nunca foi amor pela pátria, sempre se tratou de amor eterno ao dinheiro público!

Essa galera foi muito feliz na infância. Tanto que são exímios na arte do esconde-esconde. Quando eles são questionados sobre a transparência, a Câmara e Senado fazem o que sabem melhor: somem com os dados.

Dizem que é pra proteger dados pessoais. Mas proteger quem paga a conta? Nem faz sentido. Quando criaram o LGPD, não era pra proteger o simples contribuinte, é pra proteger os dados de quem faz merda.

Enquanto isso, o brasileiro segue no SUS, esperando exame há 8 meses, sem reembolso, sem plano de saúde, sem plano B.

Mas calma, tudo está dentro da legalidade. Afinal, quem faz a lei é quem usa. Tudo pago por quem você sabe quem.