Eu sempre digo que basta você pagar os pedágios da propaganda progressista para ser chamado de gênio na mídia - e basta fazer o oposto para ser rebaixado ao inferno no minuto seguinte.
Sob a alcunha infantilizada de Naná, aliás infantilidade essa expressada com maestria na sua análise da Folha de São Paulo de hoje, a jornalista mimadinha prova o meu ponto de uma maneira muito cristalina.
Outrora Chappelle era genial. Que “outrora” era essa? Oras, era a “outrora” que a filhinha de papai aí imaginou que, por ser negro e ter visões mais democratas no espectro político americano, o Chappelle seria o clichê da Vila Madalena, portanto genial.
Em qual momento ele deixou de ser genial? Quando a colunista da Folha de São Paulo percebeu que ele é negro, mas não é o seu escravo - ou seja, quando ela entendeu que Chapelle não vai falar apenas o que ela quer ouvir.
Quando alguém diz o que Naná não gosta, Naná chora e esperneia. Ela diz que não é mais gênio, tá?
Imagina a preocupação de Chappelle nesse momento.
Escrever sobre o que não se sabe é considerado burrice em qualquer lugar do mundo, menos na Folha de SP. Alí é o padrão. Essa pessoa sequer sabe quem é Dave Chappelle, senão saberia que ele faz esse tipo de provocação desde os primórdios da sua carreira. Esse cara que ela diz “ser gênio outrora e agora não mais” apenas está fazendo o que sempre fez e o que se espera que ele faça. Porém a Naná, que não faz idéia quem ele seja ou o que ele diz, se sente no direito de julgá-lo apenas porque dessa vez ela o ouviu falar algo que vossa majestade não aprova.
Para o jornalismo brasileiro não existe um artista sequer que seja genial. Apenas os propagandistas políticos é que o são.
Eu tenho colegas que acharam que as colunas das Nanás da vida têm alguma relevância e passaram a tentar agradá-las. Eu hoje os vejo no palco e penso: “que bunda mole isso aí se tornou”.
Aliás, a Naná faz um malabarismo tão grande para me encaixar nessa coluninha que precisou até mentir a meu respeito.
Eu jamais chamei tal mulher de “vaca”. Na ocasião, ela não tinha se apresentado como doadora de leite e sim como alguém querendo entrar no Guinness. O caso já foi esclarecido publicamente e tem tudo documentado em vídeo. Mas a Naná, que assim como não faz idéia quem é o David Chappelle, também não faz idéia quem eu seja, preferiu mentir, achando que me comparar com um dos maiores comediantes de todos os tempos me traria algum prejuízo.
Ora, mas é uma honra dupla! Ser colocado ao lado de Chappelle e sofrer fake news da Folha novamente, só mostra que sigo no caminho certo.
Em péssima situação mesmo estão os meus colegas que as Nanás da vida chamam de gênio.
Desses eu tenho dó.
Fora que a polêmica acerca das piadas com trans começou no ANTEPENÚLTIMO especial da Netflix. A turma dava por certo que haveria uma retratação e, no penúltimo, ele dobrou a aposta. Chegou agora finalmente o último e, claro, manteve a mesma linha.
Essa colunista falando do Dave Chapelle soa como um vegano falando sobre picanha. Ela nitidamente não tem a menor ideia de quem se trata. Ainda meteu aquele "outrora" que não faz o menor sentido, só emprestou afetação idiota a um artigo que já estava idiota o bastante.
Naná Deluca... De louca... muito bem Danilo. É a realidade nacional.
A gentalha da imprensa nacional sempre irá procurar criticar o pensamento livr... perdão, o pensamento diferente da gentalha. Seja gentalha da esquerda ou da direita.
O pedágio ideológico é na verdade uma forma de pensamento implantada desde a década de 80 na mente dos brasileiros. Há sempre uma narrativa sendo jogada em cima de uma realidade. Quando a realidade não convém, entorta-se a narrativa para ou criticar o ator que não faz o desejado pela gentalha ou mudar o passado fora de encaixe do politicamente correto, ou gentalhamente correto.
Nossa comunidade jornalística só abaixa a cabeça pro politicamente correto, a narrativa da esquerda politicamente correta, de resto é nariz empinado procurando "defeitos" em tudo que se fala e faz.
Continuemos no caminho do Danilo Gentili, gentalhamente errado.