Ontem escrevi seis posts, quase todos sobre a pantomima protagonizada por Alexandre de Moraes e Elon Musk - e acabamos o dia com saldo negativo de assinantes.
Desaprendi a fazer esse trabalho. Estou pronto para o NEIM. De certa maneira, o meu fim antecipa o fim da própria imprensa.
Em vez de passar o dia espirrando, com um ataque alérgico, empanturrei-me de cortisona e passei a repetir inutilmente aqui no site o que já havia resumido na primeira linha do primeiro post sobre o assunto, publicado na semana passada, quando comparei a cabecinha de Elon Musk à de um fazendeiro goiano.
O que tenho a oferecer, hoje, é só isso: espirro e meleca. E a certeza de que não sou cortisona. De que a imprensa não é cortisona. O saldo negativo é meu único aporte para os novos tempos.
Lidar com a política brasileira e nossos dramas diários, não dá outra. Fica mesmo contaminado pelo ar que se respira. De outro lado, o organismo é sábio e forte, reagindo ao espelir, e ás vezes com sonoros espirros o que não é aceitável, pelo bem de nossa saúde. E isso é muito bom! Melhorars aí.
Melhoras, Diogo.