Lidar com a política brasileira e nossos dramas diários, não dá outra. Fica mesmo contaminado pelo ar que se respira. De outro lado, o organismo é sábio e forte, reagindo ao espelir, e ás vezes com sonoros espirros o que não é aceitável, pelo bem de nossa saúde. E isso é muito bom! Melhorars aí.
Desaprendeu nada. Está cada vez melhor. Diogo, se acreditam que o saldo negativo de leitores foi pelo "cabecinha de fazendeiro goiano", todos tem que lembrar que o NEIM é livre e seus textos sempre "tacaram" o dedo na ferida. Lula é anta, eike não produz nada, só tem um punhado de imagens, comportamento eleitoral bovino no NE e por aí vai. Sou nordestina e nunca me ofendi, porque é verdade. Tudo isso é verdade em algum grau, inclusive o pensamento provinciano no GO. Enfim, quem se retirou é pq já tinha que sair mesmo. Ps: moro no quadradinho dentro do GO e vou usar essa do fazendeiro de vez em quando. Rs.
A melhor do Eike: "Quais são as duas pessoas que mais ganharam dinheiro com PowerPoint? Bill Gates. E Eike Batista" :) Ainda não li o livro da Malu Gaspar sobre esse bufão mas se for tão bom quanto o livro dela sobre a Odebrecht vou ter que arrumar um tempo pra ler.
É que ser bolha no início não é nada fácil. Ser anti-Lula e anti-Bolsonaro é duríssimo. Isso é o preço da integridade. É muito fácil fazer um site pró-governo e faturar uns milhões, provavelmente de forma escusa. Moleza multiplicar notícia torta para hostes bolsonaristas. Mas aí não seria o Diogo. Aí não seria a gente. Longa vida ao veneziano e à toda turma do NEIM.
Mainard, já discordei de você em muitas coisas e nem por isso deixarei de assinar o NEIM.
As pessoas viciaram na bolha ideológica, não sabem mais ouvir opiniões contrárias, quando ouvem são como "comichões em seus ouvidos".
Para mim quanto mais perspectivas do mesmo assunto eu tiver melhor.
E aqui no NEIM acima de tudo, sei que vocês são livres para dizer o que querem e não para dizer o que são pagos, mesmo que eu não concorde eu sei que está vindo do coração de vocês.
Exato, inclusive concordar sempre c o Diogo ou qquer outro jornalista não me parece "saudável". A comparação do Musk c a cabecinha de fazendeiro goiano não me agradou, embora não seja goiana, tampouco fazendeira. Me soou como um idiota como o Sakamoto comparar o EM a um empresário nazista catarinense. Não dá p concordar sempre e vida longa ao Neim!
Conheça o Chiquinho Brazão do passado: Talvane Albuquerque
Um povo que não conhece a própria história está condenado a repeti-la. É precisamente o que vivemos na decisão da Câmara sobre a prisão de Chiquinho Brazão, acusado de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco. A argumentação dos defensores dele é exatamente a mesma utilizada há 25 anos.
Você conhece o ex-deputado Talvane Albuquerque? Se não conhece, confira o vídeo do Narrativas Antagonista de hoje, com arquivos originais de 25 anos atrás. Hoje ele cumpre 103 anos de prisão pelo assassinato da deputada Ceci Cunha, mãe do senador Rodrigo Cunha, famoso pelos embates com figurões de Alagoas como Renan Calheiros e Fernando Collor.
O senador perdeu o pai e a mãe no mesmo dia quando tinha 17 anos. Ceci Cunha tinha sido diplomada deputada federal naquele dia. Dois bandidos fortemente armados entraram no apartamento e mataram todo mundo que estava lá. Morreram ela, o marido, o cunhado e a mãe do cunhado.
Talvane Albuquerque era o primeiro suplente. Mandou matar a deputada para assumir a vaga. Confessou que ajudava a família do matador. Surgiram gravações dele cogitando a morte de outro deputado, Augusto Farias, irmão de PC Farias. As gravações mostram como o assassino falava com naturalidade.
Não estava condenado ainda quando foi julgado pela Câmara. Ele próprio não se defendeu na tribuna durante a cassação. Seu advogado também não. Nenhum integrante do partido ou parlamentar do Estado o defendeu. Um único deputado o defendeu, Jair Bolsonaro.
A argumentação era com base em uma tecnicalidade. Não estava condenado ainda, portanto não poderia sofrer a penalidade. Seria um precedente para que fossem cometidas arbitrariedades contra outros deputados.
Ontem, 25 anos depois, o filho de Jair Bolsonaro fez a mesma argumentação para defender que a Câmara não mantivesse a prisão de Chiquinho Brazão. Alegava agora que abriria precedentes para casos como o de Daniel Silveira. Ocorre que em casos semelhantes, a conversa foi diferente.
Quase 10 anos atrás, quando o Senado confirmou a prisão do senador Delcídio Amaral, esse mesmo campo político perseguiu quem argumentou a mesma tecnicalidade para defender que ele fosse solto. E esse senador não cometeu nem crime de sangue nem crime comum, estava preso por corrupção.
Agora, quando o personagem é outro, Chiquinho Brazão, a tecnicalidade volta a ser caso de vida ou morte. Ou seja, não importa a lei, a regra nem a moral, importa quem é o personagem envolvido.
Não foram só os bolsonaristas que fizeram essa defesa. A política do Rio de Janeiro é, para dizer o mínimo, bastante complexa. A filha de Eduardo Cunha chegou a defender o parlamentar na Tribuna de forma emocional, dizendo que o conhece desde criança. O vice-presidente do PT, Washington Quaquá, faltou à votação e anteriormente havia defendido publicamente Chiquinho Brazão, e seu irmão Domingos, também preso, dizendo não acreditar que ele fosse o mandante do assassinato.
Muita gente boa, interessada por política, mas sem tempo de acompanhar as coisas tão de perto acabou acreditando. Parecia argumento novo. Não era. É só um argumento que se repete quando conveniente para os políticos, conscientes de que a vida é tão corrida que a maioria de nós ignora a própria história.
Diante da informação, há dois caminhos possíveis para quem acreditou no argumento.
O primeiro é reconhecer que não é novo e vale de acordo com a cara do freguês, não é um princípio defendido sempre. É possível entender que políticos são muito espertos e a população precisa estar sempre de olhos abertos.
O segundo é agir como seguidores de seitas do fim do mundo. O líder marca a data do fim do mundo, o mundo não acaba, mas as pessoas continuam na seita ainda mais dedicadas. Agora vão encontrar as justificativas para o fato de que a realidade não coincide com o que fala seu líder.
De uma certa forma nao interessa o numero de assinantes se voce tiver que comprometer seus principios, que sabemos que voce nao fara. We've got your back, Diogo, de um jeito ou de outro. E mesmo se o NEIM afundar (nao vai) "we'll always have Paris (NEIM)". Bateremos a poeira e seguiremos pra proxima iniciativa.
A nossa realidade nos leva a tomar antialérgicos, inclusive os corticoides, e medicação para náuseas, além de antidepressivos, é claro. No entanto, esta pequena bolha do pensamento racional está crescendo, e isto nos dar algum ânimo.
Não esmoreça, Diogo. O seu talento e perspicácia me afastam da ignorância e fanatismo dos bolsonaristas. Com espirro e meleca você é o melhor de todos os jornalistas e formadores de opinião desse Bananal onde eu vivo. Melhoras. Abraços .
O Elon Musk é o Glenn Greenwald do empreendedorismo. O Xandão é o Selton Mello da Magistratura. E Diogo, para de chorar pitangas, meu deus do Céu. Vá se confessar de alguma maneira. Abs
Lidar com a política brasileira e nossos dramas diários, não dá outra. Fica mesmo contaminado pelo ar que se respira. De outro lado, o organismo é sábio e forte, reagindo ao espelir, e ás vezes com sonoros espirros o que não é aceitável, pelo bem de nossa saúde. E isso é muito bom! Melhorars aí.
Melhoras, Diogo.
Continue, mesmo quando for só espirro e meleca.
Você é remédio que combate a contaminação fecal da política brasileira que transborda das privadas públicas douradas, como a do querido Gilmar.
Melhoras pra vc, querido Diogo, descanse e se recupere, na boa companhia do Palmiro, infinitamente melhor do q Musk e Alexandre de Moraes.
Desaprendeu nada. Está cada vez melhor. Diogo, se acreditam que o saldo negativo de leitores foi pelo "cabecinha de fazendeiro goiano", todos tem que lembrar que o NEIM é livre e seus textos sempre "tacaram" o dedo na ferida. Lula é anta, eike não produz nada, só tem um punhado de imagens, comportamento eleitoral bovino no NE e por aí vai. Sou nordestina e nunca me ofendi, porque é verdade. Tudo isso é verdade em algum grau, inclusive o pensamento provinciano no GO. Enfim, quem se retirou é pq já tinha que sair mesmo. Ps: moro no quadradinho dentro do GO e vou usar essa do fazendeiro de vez em quando. Rs.
Ps2: se cuida, boa recuperação e saúde!
A melhor do Eike: "Quais são as duas pessoas que mais ganharam dinheiro com PowerPoint? Bill Gates. E Eike Batista" :) Ainda não li o livro da Malu Gaspar sobre esse bufão mas se for tão bom quanto o livro dela sobre a Odebrecht vou ter que arrumar um tempo pra ler.
É que ser bolha no início não é nada fácil. Ser anti-Lula e anti-Bolsonaro é duríssimo. Isso é o preço da integridade. É muito fácil fazer um site pró-governo e faturar uns milhões, provavelmente de forma escusa. Moleza multiplicar notícia torta para hostes bolsonaristas. Mas aí não seria o Diogo. Aí não seria a gente. Longa vida ao veneziano e à toda turma do NEIM.
Espirro e meleca: muito melhor que Xandão e Elão!
Mainard, já discordei de você em muitas coisas e nem por isso deixarei de assinar o NEIM.
As pessoas viciaram na bolha ideológica, não sabem mais ouvir opiniões contrárias, quando ouvem são como "comichões em seus ouvidos".
Para mim quanto mais perspectivas do mesmo assunto eu tiver melhor.
E aqui no NEIM acima de tudo, sei que vocês são livres para dizer o que querem e não para dizer o que são pagos, mesmo que eu não concorde eu sei que está vindo do coração de vocês.
Exato, inclusive concordar sempre c o Diogo ou qquer outro jornalista não me parece "saudável". A comparação do Musk c a cabecinha de fazendeiro goiano não me agradou, embora não seja goiana, tampouco fazendeira. Me soou como um idiota como o Sakamoto comparar o EM a um empresário nazista catarinense. Não dá p concordar sempre e vida longa ao Neim!
Em O Antagonista em 11/04/24:
Conheça o Chiquinho Brazão do passado: Talvane Albuquerque
Um povo que não conhece a própria história está condenado a repeti-la. É precisamente o que vivemos na decisão da Câmara sobre a prisão de Chiquinho Brazão, acusado de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco. A argumentação dos defensores dele é exatamente a mesma utilizada há 25 anos.
Você conhece o ex-deputado Talvane Albuquerque? Se não conhece, confira o vídeo do Narrativas Antagonista de hoje, com arquivos originais de 25 anos atrás. Hoje ele cumpre 103 anos de prisão pelo assassinato da deputada Ceci Cunha, mãe do senador Rodrigo Cunha, famoso pelos embates com figurões de Alagoas como Renan Calheiros e Fernando Collor.
O senador perdeu o pai e a mãe no mesmo dia quando tinha 17 anos. Ceci Cunha tinha sido diplomada deputada federal naquele dia. Dois bandidos fortemente armados entraram no apartamento e mataram todo mundo que estava lá. Morreram ela, o marido, o cunhado e a mãe do cunhado.
Talvane Albuquerque era o primeiro suplente. Mandou matar a deputada para assumir a vaga. Confessou que ajudava a família do matador. Surgiram gravações dele cogitando a morte de outro deputado, Augusto Farias, irmão de PC Farias. As gravações mostram como o assassino falava com naturalidade.
Não estava condenado ainda quando foi julgado pela Câmara. Ele próprio não se defendeu na tribuna durante a cassação. Seu advogado também não. Nenhum integrante do partido ou parlamentar do Estado o defendeu. Um único deputado o defendeu, Jair Bolsonaro.
A argumentação era com base em uma tecnicalidade. Não estava condenado ainda, portanto não poderia sofrer a penalidade. Seria um precedente para que fossem cometidas arbitrariedades contra outros deputados.
Ontem, 25 anos depois, o filho de Jair Bolsonaro fez a mesma argumentação para defender que a Câmara não mantivesse a prisão de Chiquinho Brazão. Alegava agora que abriria precedentes para casos como o de Daniel Silveira. Ocorre que em casos semelhantes, a conversa foi diferente.
Quase 10 anos atrás, quando o Senado confirmou a prisão do senador Delcídio Amaral, esse mesmo campo político perseguiu quem argumentou a mesma tecnicalidade para defender que ele fosse solto. E esse senador não cometeu nem crime de sangue nem crime comum, estava preso por corrupção.
Agora, quando o personagem é outro, Chiquinho Brazão, a tecnicalidade volta a ser caso de vida ou morte. Ou seja, não importa a lei, a regra nem a moral, importa quem é o personagem envolvido.
Não foram só os bolsonaristas que fizeram essa defesa. A política do Rio de Janeiro é, para dizer o mínimo, bastante complexa. A filha de Eduardo Cunha chegou a defender o parlamentar na Tribuna de forma emocional, dizendo que o conhece desde criança. O vice-presidente do PT, Washington Quaquá, faltou à votação e anteriormente havia defendido publicamente Chiquinho Brazão, e seu irmão Domingos, também preso, dizendo não acreditar que ele fosse o mandante do assassinato.
Muita gente boa, interessada por política, mas sem tempo de acompanhar as coisas tão de perto acabou acreditando. Parecia argumento novo. Não era. É só um argumento que se repete quando conveniente para os políticos, conscientes de que a vida é tão corrida que a maioria de nós ignora a própria história.
Diante da informação, há dois caminhos possíveis para quem acreditou no argumento.
O primeiro é reconhecer que não é novo e vale de acordo com a cara do freguês, não é um princípio defendido sempre. É possível entender que políticos são muito espertos e a população precisa estar sempre de olhos abertos.
O segundo é agir como seguidores de seitas do fim do mundo. O líder marca a data do fim do mundo, o mundo não acaba, mas as pessoas continuam na seita ainda mais dedicadas. Agora vão encontrar as justificativas para o fato de que a realidade não coincide com o que fala seu líder.
A vida é feita de escolhas.
De uma certa forma nao interessa o numero de assinantes se voce tiver que comprometer seus principios, que sabemos que voce nao fara. We've got your back, Diogo, de um jeito ou de outro. E mesmo se o NEIM afundar (nao vai) "we'll always have Paris (NEIM)". Bateremos a poeira e seguiremos pra proxima iniciativa.
A nossa realidade nos leva a tomar antialérgicos, inclusive os corticoides, e medicação para náuseas, além de antidepressivos, é claro. No entanto, esta pequena bolha do pensamento racional está crescendo, e isto nos dar algum ânimo.
O Neim é um antiemético para o tico e para o teco...
Bom Diiiiiiia! Com certeza você nem o NEIM são cortisona, continue com esse trabalho.
O País precisa de vocês, e joga a meleca neles.
Melhoras!
Não esmoreça, Diogo. O seu talento e perspicácia me afastam da ignorância e fanatismo dos bolsonaristas. Com espirro e meleca você é o melhor de todos os jornalistas e formadores de opinião desse Bananal onde eu vivo. Melhoras. Abraços .
Melhoras! Você é muito necessário!
O Elon Musk é o Glenn Greenwald do empreendedorismo. O Xandão é o Selton Mello da Magistratura. E Diogo, para de chorar pitangas, meu deus do Céu. Vá se confessar de alguma maneira. Abs