GM plagiou Moisés, que segundo a tradição judaica-cristã recebeu de Deus o seguinte mandamento: "Não terás outros deuses diante de mim." Tenta colocar em Moro a pecha de alucinado, pois vaticina que "parte da Midia fez de Moro 'Deus' e ele acreditou no personagem". Freud explica.
Gilmar Mendes é uma figura tão absolutamente abjeta q chega a fazer mal à saúde ler o nome dele logo de manhã. Infelizmente ele é o mal e um mal q não passa nunca, ele é o maior sintoma da gravidade da doença q acometeu o Brasil, respirando c/ dificuldade, quase moribundo.
Os ataques contra Moro feitos por esse ser trevoso vão se intensificar, ele precisa açular as condições p/ q Moro seja inevitavelmente cassado. E a perseguição não irá parar na cassação, Gilmar Mendes vai empregar todos os meios da sua vida miserável p/ denegrir Moro até o fim.
Deltan, Gabriela Hardt e Thompson Flores foram apenas os aperitivos da vingança, o gde prêmio será Moro, podemos até visualizar os corruptos histéricos em espasmos de felicidade comemorando a derrocada final do último símbolo da Lava Jato.
Hoje não há outro sentimento, só consigo ver o nome do Brasil inscrito em uma lápide: aqui jaz.
Ainda creio que há possibilidade, se o povo e, não gado, se unir para, sem molusco e sem bozo, pedir a Lava Toga e mandatos para o PSTF. Os poucos do congresso que não tenham rabo preso com "togados supremos", que engrossem o coro, se "quiserem"!
Admiro sua resiliência, Angélica, mas infelizmente desse congresso nada se pode esperar. C/ exceção de uns pouquíssimos nomes realmente combativos, a gde maioria está interessada só nas emendas e faz pacto até c/ o diabo por dinheiro. Rodrigo Pacheco é outro bundão, na verdade está mais p/ espertalhão, e mesmo q a ideia da Lava Toga prosperasse, ele dificilmente deixaria ir adiante. Ele é fechado c/ o sistema.
O povo, ora o povo... Muita gente q apoiou a Lava Jato depois votou em Lula e hoje fala mal do Moro e duvida da Lava Jato.
Num cenário de polarização selvagem, é difícil pensar em excluir petistas e bolsonaristas. Os petistas são um caso p/ sempre perdido, poderíamos esperar talvez um pouco de sensatez de uma ala do bolsonarismo, mas, no geral, esses dois blocos são os mais representativos. Somente um nome de fora e q agregasse uma gde simpatia poderia dar alguma esperança, uma quarta via, já q a terceira foi sepultada. Mas onde está esse nome? Quem conseguiria quebrar o círculo vicioso? E teria q ser MUITO forte pq o sistema através do judiciário, predominantemente, vai atuar p/ aniquilar qquer um q vá contra os interesses de todos eles, executivo e judiciário misturados, fora os eternamente mamateiros do legislativo.
Não, sei, não, Angélica, hoje só consigo ver um vazio à frente, q parece terminar em um abismo enorme.
Eu não confio no congresso, por isso não acho que devemos chamá-lo. Mas sobre o povo, não gado, ainda tenho esperança sim. Aqui mesmo vemos essa demonstração, tanto pelo "nem bozo nem molusco" como nos comentários sobre o orgulho e confiança na Lava Jato!
Eu acho e, só acho que, sem tirar o poder do PSTF, não vai resolver nada no Bananal. Nenhum político terá coragem de mexer com eles, se o "povo" não exigir no grito!
Então... de novo, tudo termina no povo e, honestamente, não tenho a sua confiança. Aqui somos uma pequena comunidade, como diz o Diogo, somos uma bolha. Há de fato muita gente q quer quebrar a polarização, mas ainda é minoria. A maioria está rachada mesmo entre as duas seitas, muitos sequer pensam no assunto e só se preocupam em tocar a vida e pagar as contas, na hora do voto escolhem qquer um, s/ pensar muito nas consequências. No Diretas Já foi diferente, pq era uma força única, uma só vontade, contra o regime militar. Agora são duas forças q se batem, uma querendo aniquilar a outra e se impor, s/ admitir um terceiro elemento, q é o q nós defendemos.
Vamos torcer e fazer o q estiver ao nosso alcance, espero, do fundo do coração, q o seu otimismo se concretize. Abração!
Sim, concordo em tudo com você, Maria Cristina! Só, ainda acho, que mesmo os poucos que somos, aqui na Bolha maravilhosa do NEIM e, soltos por aí, uma minoria pode crescer se houver união baseada em princípios e foco, não em políticos! Acho que muitos brasileiros, para derrubar PSTF do poder, engrossariam o coro, depois, claro, parte deles vai pastar, porque vai achar um "ídolo político" pra por num altar, mas se isso acontecer, depois de tirarmos parte do poder do PSTF, já seria um caminho, ao menos para a liberdade, não creio na política!
Bolsopetismo sempre unido no q interessa. Os bolsonaristas, sobretudo os mais radicais, nunca perdoaram Moro por ter se recusado a ajudar o Flávio rachadinha. É óbvio q petistas e bolsonaristas vão fazer de tudo p/ impedir o surgimento de um candidato c/ alguma chance de quebrar a polarização e é aí q entramos nós, o povo. Nossa amiga Angélica é mais otimista, eu, macaca velha, tenho sérias dúvidas. Espero q a Angélica esteja certa.
Resta saber até quando os donos da senzala vão continuar com essa liberdade de ação para subjugar os escravos pagadores de impostos, visando a continuar a ação entre amigos revelada pela Lava Jato.
Na semana passada, o Corregedor Geral de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão (foto), deu uma entrevista à revista IstoÉ. Com aquele tom solene de varão da República, ele disse que “o Judiciário não pode ser trampolim para a política”.
É divertido ver um magistrado que atua com tanto poder e com tanta desenvoltura em Brasília falando coisas desse tipo. Faz tempo que as instâncias mais altas da Justiça no Brasil se transformaram não num trampolim, mas numa sólida plataforma para que os seus integrantes interfiram no dia a dia da política nacional, como as mais astutas raposas do Congresso.
Vejam por exemplo a maneira como o próprio ministro Salomão vem atuando em relação à correição que instaurou sobre a 13a. Vara Federal de Curitiba e o Tribunal Regional Federal do Paraná (TRF-4), as instâncias do Judiciário que atuaram na Lava Jato.
Acusações gravíssimas
Nesta segunda-feira (15), ele afastou de suas funções, com acusações gravíssimas, a juíza Gabriela Hardt, que foi titular da 13a. Vara. Também foram suspensos o juiz Danilo Pereira Júnior, atual juiz da Lava Jato, e os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Lenz Loraci Flores De Lima, do TRF-4.
Salomão justificou as medidas em dois despachos. Aquele sobre Hardt tem 30 páginas, mas não é preciso ler tudo para encontrar sua tese. Ela está logo no início. Depois de deixar registrada uma daquelas célebres homenagens que o vício presta à virtude, dizendo que o esquema do petrolão aconteceu e foi “um dos maiores esquemas de corrupção do país” (na verdade, foi o maior, inclusive com desdobramentos internacionais), o ministro parte para o ataque.
Segundo ele, “em dado momento, tal como apurado no curso dos trabalhos, a ideia de combate a corrupção foi transformada em uma espécie de ‘cash back’ para interesses privados, ao que tudo indica com a chancela e participação dos ora reclamados. Portanto, não se trata de pura atuação judicante, mas sim uma atividade que utiliza a jurisdição para outros interesses específicos, não apenas políticos (como restou notório), mas também – e inclusive – obtenção de recursos”.
A culpa é da Lava Jato
O que Salomão está dizendo é que a própria Lava Jato foi um esquema de corrupção e uma manobra política. Isso teria ocorrido sobretudo em razão das tratativas dos procuradores da operação para que uma fundação fosse criada com 2,5 bilhões de reais reavidos da Petrobras. O Ministério Público Federal participaria da gestão da entidade.
O ministro deixa implícito que juízes foram cúmplices nessa alegada falcatrua. Sérgio Moro, obviamente, está na mira. Mas, como deixou a magistratura, não é alvo dessa decisão. Assim, o maior peso recai sobre Gabriela Hardt. Como ela homologou o acordo que daria origem à fundação, sugere-se que tenha cometido os crimes de prevaricação e até mesmo peculato e corrupção passiva.
Singular foi o método empregado por Salomão para divulgar os achados da correição do CNJ e o texto de sua decisão.
Divulgação seletiva
Quanto aos achados da correição, ainda não foi liberado o acesso à íntegra do relatório. O que existe é um documento parcial, que se tornou público em setembro do ano passado, e trechos escolhidos a dedo pelo ministro para constar da decisão desta segunda.
Salomão usa passagens do depoimento prestado por Gabriela Hardt aos corregedores, confirmando que trocou mensagens com os procuradores da Lava Jato antes de decidir sobre a fundação, quase como prova cabal de que ela tenha cometido todos os crimes que o ministro lhe imputa.
Salomão também vazou o seu despacho para a imprensa de maneira seletiva, em vez de publicá-la no site do CNJ. É uma forma clássica de tentar garantir que uma certa abordagem da decisão se dissemine. Sergio Moro foi acusado de fazer isso várias vezes durante a Lava Jato. Não é algo que ele tenha inventado, como se pode ver.
Salomão prometeu apresentar amanhã a íntegra do relatório da correição no Paraná. Seus colegas no CNJ – e o restante do país – poderão então verificar se as bases da sua decisão são verdadeiramente sólidas. E começarão a ponderar se os juízes e desembargadores afastados pelo corregedor continuarão suspensos ou poderão retomar suas funções.
Reescrever a história
É obrigatório o ceticismo em relação à decisão do ministro Salomão não apenas por causa de sua história em Brasília – indicado por Lula ao STJ, cotado para o STF nas indicações que o petista fez neste mandato, crítico contumaz da Lava Jato – mas porque continuam a todo vapor as tentativas de reescrever a história recente, que deixou em frangalhos a imagem do PT e de parte significativa da elite política.
É por isso também que peço perdão por repetir coisas velhas antes de encerrar.
Dá vontade de escrever tudo em maiúsculas, como faz o ministro do STF Alexandre de Moraes em suas decisões, quando quer gritar uma ideia. Mas, além de o recurso ser cafona e pueril, o que vai escrito abaixo está amplamente amparado em fatos, ao contrário de tantas coisas que o ministro alega. São verdades amplamente conhecidas, que não demandam ênfase especial. O leitor acrescente as maiúsculas na sua imaginação, se assim desejar.
1. O PT capitaneou, ao longo de vários anos, um grande esquema de corrupção da democracia, conhecido como petrolão. Um monte de gente da elite política participou dessa farra.
2. O departamento de propina da Odebrecht existiu. A planilha da propina existiu, com todos aqueles apelidos engraçados. O fato de o ministro Dias Toffoli ter anulado as provas para uso judicial não muda a realidade.
3. O PT e seus partidos satélites são amigos da corrupção. Querem aliviar as multas aplicadas pela Lava Jato a empresas como J&F e as empreiteiras que participaram do petrolão. Foram eles que entraram com as ações que levaram os acordos de leniência a serem revistos.
4. A cúpula do judiciário tem agido como grande amiga da corrupção no Brasil.
São tantas relações com políticos de todos os tipos e diversos favores recebidos e prestados que Gilmar sabia que precisava eliminar qualquer chance que o colocasse em risco e a lava-jato era esse risco. Se essa galera de bandidos continuasse presa, a delação contra Gilmar chegaria.
Tem que usar pra sempre a última imagem que você postou do Gilmar no trono: é a mais ridícula e perfeita de todas!!!! Obs: ele gordinho fica ainda melhor!!!
Parte considerável da imprensa, inclusive alguns que se acham isentos, está no bolso do lula e mendigando favores do judiciário. Estamos fodidos. Não tem a quem recorrer. E a imprensa não vai conseguir construir o discurso que tentam enfiar goela abaixo da sociedade sobre o PT limpinho e cheiroso.
Minha impressão é que ministro Gilmar Mendes nunca aceitou o protagonismo de Moro no caso da Lava Jato, um obscuro juiz paranaense convertido em paladino nacional contra a corrupção. Do mesmo modo, Lula se incomodou com o protagonismo de Zelensky no cenário internacional. Não sei se é narcisismo , inveja ou ambos.
GM plagiou Moisés, que segundo a tradição judaica-cristã recebeu de Deus o seguinte mandamento: "Não terás outros deuses diante de mim." Tenta colocar em Moro a pecha de alucinado, pois vaticina que "parte da Midia fez de Moro 'Deus' e ele acreditou no personagem". Freud explica.
Gilmar Mendes é uma figura tão absolutamente abjeta q chega a fazer mal à saúde ler o nome dele logo de manhã. Infelizmente ele é o mal e um mal q não passa nunca, ele é o maior sintoma da gravidade da doença q acometeu o Brasil, respirando c/ dificuldade, quase moribundo.
Os ataques contra Moro feitos por esse ser trevoso vão se intensificar, ele precisa açular as condições p/ q Moro seja inevitavelmente cassado. E a perseguição não irá parar na cassação, Gilmar Mendes vai empregar todos os meios da sua vida miserável p/ denegrir Moro até o fim.
Deltan, Gabriela Hardt e Thompson Flores foram apenas os aperitivos da vingança, o gde prêmio será Moro, podemos até visualizar os corruptos histéricos em espasmos de felicidade comemorando a derrocada final do último símbolo da Lava Jato.
Hoje não há outro sentimento, só consigo ver o nome do Brasil inscrito em uma lápide: aqui jaz.
Ainda creio que há possibilidade, se o povo e, não gado, se unir para, sem molusco e sem bozo, pedir a Lava Toga e mandatos para o PSTF. Os poucos do congresso que não tenham rabo preso com "togados supremos", que engrossem o coro, se "quiserem"!
Admiro sua resiliência, Angélica, mas infelizmente desse congresso nada se pode esperar. C/ exceção de uns pouquíssimos nomes realmente combativos, a gde maioria está interessada só nas emendas e faz pacto até c/ o diabo por dinheiro. Rodrigo Pacheco é outro bundão, na verdade está mais p/ espertalhão, e mesmo q a ideia da Lava Toga prosperasse, ele dificilmente deixaria ir adiante. Ele é fechado c/ o sistema.
O povo, ora o povo... Muita gente q apoiou a Lava Jato depois votou em Lula e hoje fala mal do Moro e duvida da Lava Jato.
Num cenário de polarização selvagem, é difícil pensar em excluir petistas e bolsonaristas. Os petistas são um caso p/ sempre perdido, poderíamos esperar talvez um pouco de sensatez de uma ala do bolsonarismo, mas, no geral, esses dois blocos são os mais representativos. Somente um nome de fora e q agregasse uma gde simpatia poderia dar alguma esperança, uma quarta via, já q a terceira foi sepultada. Mas onde está esse nome? Quem conseguiria quebrar o círculo vicioso? E teria q ser MUITO forte pq o sistema através do judiciário, predominantemente, vai atuar p/ aniquilar qquer um q vá contra os interesses de todos eles, executivo e judiciário misturados, fora os eternamente mamateiros do legislativo.
Não, sei, não, Angélica, hoje só consigo ver um vazio à frente, q parece terminar em um abismo enorme.
Eu não confio no congresso, por isso não acho que devemos chamá-lo. Mas sobre o povo, não gado, ainda tenho esperança sim. Aqui mesmo vemos essa demonstração, tanto pelo "nem bozo nem molusco" como nos comentários sobre o orgulho e confiança na Lava Jato!
Eu acho e, só acho que, sem tirar o poder do PSTF, não vai resolver nada no Bananal. Nenhum político terá coragem de mexer com eles, se o "povo" não exigir no grito!
Então... de novo, tudo termina no povo e, honestamente, não tenho a sua confiança. Aqui somos uma pequena comunidade, como diz o Diogo, somos uma bolha. Há de fato muita gente q quer quebrar a polarização, mas ainda é minoria. A maioria está rachada mesmo entre as duas seitas, muitos sequer pensam no assunto e só se preocupam em tocar a vida e pagar as contas, na hora do voto escolhem qquer um, s/ pensar muito nas consequências. No Diretas Já foi diferente, pq era uma força única, uma só vontade, contra o regime militar. Agora são duas forças q se batem, uma querendo aniquilar a outra e se impor, s/ admitir um terceiro elemento, q é o q nós defendemos.
Vamos torcer e fazer o q estiver ao nosso alcance, espero, do fundo do coração, q o seu otimismo se concretize. Abração!
Sim, concordo em tudo com você, Maria Cristina! Só, ainda acho, que mesmo os poucos que somos, aqui na Bolha maravilhosa do NEIM e, soltos por aí, uma minoria pode crescer se houver união baseada em princípios e foco, não em políticos! Acho que muitos brasileiros, para derrubar PSTF do poder, engrossariam o coro, depois, claro, parte deles vai pastar, porque vai achar um "ídolo político" pra por num altar, mas se isso acontecer, depois de tirarmos parte do poder do PSTF, já seria um caminho, ao menos para a liberdade, não creio na política!
Abração pra você também! 🙌
Muitas pessoas que votaram Bolsonaro também falam mal de Moro, traidor, é o que usam para falar sobre ele.
Bolsopetismo sempre unido no q interessa. Os bolsonaristas, sobretudo os mais radicais, nunca perdoaram Moro por ter se recusado a ajudar o Flávio rachadinha. É óbvio q petistas e bolsonaristas vão fazer de tudo p/ impedir o surgimento de um candidato c/ alguma chance de quebrar a polarização e é aí q entramos nós, o povo. Nossa amiga Angélica é mais otimista, eu, macaca velha, tenho sérias dúvidas. Espero q a Angélica esteja certa.
Resta saber até quando os donos da senzala vão continuar com essa liberdade de ação para subjugar os escravos pagadores de impostos, visando a continuar a ação entre amigos revelada pela Lava Jato.
Eu sugiro que todo assinante do Neim poste essa foto do Gilmar no post do UOL... 🙄
https://twitter.com/UOLNoticias/status/1779983359088775353
Em O Antagonista em 15/04/24:
Mais política feita de toga
Na semana passada, o Corregedor Geral de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão (foto), deu uma entrevista à revista IstoÉ. Com aquele tom solene de varão da República, ele disse que “o Judiciário não pode ser trampolim para a política”.
É divertido ver um magistrado que atua com tanto poder e com tanta desenvoltura em Brasília falando coisas desse tipo. Faz tempo que as instâncias mais altas da Justiça no Brasil se transformaram não num trampolim, mas numa sólida plataforma para que os seus integrantes interfiram no dia a dia da política nacional, como as mais astutas raposas do Congresso.
Vejam por exemplo a maneira como o próprio ministro Salomão vem atuando em relação à correição que instaurou sobre a 13a. Vara Federal de Curitiba e o Tribunal Regional Federal do Paraná (TRF-4), as instâncias do Judiciário que atuaram na Lava Jato.
Acusações gravíssimas
Nesta segunda-feira (15), ele afastou de suas funções, com acusações gravíssimas, a juíza Gabriela Hardt, que foi titular da 13a. Vara. Também foram suspensos o juiz Danilo Pereira Júnior, atual juiz da Lava Jato, e os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Lenz Loraci Flores De Lima, do TRF-4.
Salomão justificou as medidas em dois despachos. Aquele sobre Hardt tem 30 páginas, mas não é preciso ler tudo para encontrar sua tese. Ela está logo no início. Depois de deixar registrada uma daquelas célebres homenagens que o vício presta à virtude, dizendo que o esquema do petrolão aconteceu e foi “um dos maiores esquemas de corrupção do país” (na verdade, foi o maior, inclusive com desdobramentos internacionais), o ministro parte para o ataque.
Segundo ele, “em dado momento, tal como apurado no curso dos trabalhos, a ideia de combate a corrupção foi transformada em uma espécie de ‘cash back’ para interesses privados, ao que tudo indica com a chancela e participação dos ora reclamados. Portanto, não se trata de pura atuação judicante, mas sim uma atividade que utiliza a jurisdição para outros interesses específicos, não apenas políticos (como restou notório), mas também – e inclusive – obtenção de recursos”.
A culpa é da Lava Jato
O que Salomão está dizendo é que a própria Lava Jato foi um esquema de corrupção e uma manobra política. Isso teria ocorrido sobretudo em razão das tratativas dos procuradores da operação para que uma fundação fosse criada com 2,5 bilhões de reais reavidos da Petrobras. O Ministério Público Federal participaria da gestão da entidade.
O ministro deixa implícito que juízes foram cúmplices nessa alegada falcatrua. Sérgio Moro, obviamente, está na mira. Mas, como deixou a magistratura, não é alvo dessa decisão. Assim, o maior peso recai sobre Gabriela Hardt. Como ela homologou o acordo que daria origem à fundação, sugere-se que tenha cometido os crimes de prevaricação e até mesmo peculato e corrupção passiva.
Singular foi o método empregado por Salomão para divulgar os achados da correição do CNJ e o texto de sua decisão.
Divulgação seletiva
Quanto aos achados da correição, ainda não foi liberado o acesso à íntegra do relatório. O que existe é um documento parcial, que se tornou público em setembro do ano passado, e trechos escolhidos a dedo pelo ministro para constar da decisão desta segunda.
Salomão usa passagens do depoimento prestado por Gabriela Hardt aos corregedores, confirmando que trocou mensagens com os procuradores da Lava Jato antes de decidir sobre a fundação, quase como prova cabal de que ela tenha cometido todos os crimes que o ministro lhe imputa.
Salomão também vazou o seu despacho para a imprensa de maneira seletiva, em vez de publicá-la no site do CNJ. É uma forma clássica de tentar garantir que uma certa abordagem da decisão se dissemine. Sergio Moro foi acusado de fazer isso várias vezes durante a Lava Jato. Não é algo que ele tenha inventado, como se pode ver.
Salomão prometeu apresentar amanhã a íntegra do relatório da correição no Paraná. Seus colegas no CNJ – e o restante do país – poderão então verificar se as bases da sua decisão são verdadeiramente sólidas. E começarão a ponderar se os juízes e desembargadores afastados pelo corregedor continuarão suspensos ou poderão retomar suas funções.
Reescrever a história
É obrigatório o ceticismo em relação à decisão do ministro Salomão não apenas por causa de sua história em Brasília – indicado por Lula ao STJ, cotado para o STF nas indicações que o petista fez neste mandato, crítico contumaz da Lava Jato – mas porque continuam a todo vapor as tentativas de reescrever a história recente, que deixou em frangalhos a imagem do PT e de parte significativa da elite política.
É por isso também que peço perdão por repetir coisas velhas antes de encerrar.
Dá vontade de escrever tudo em maiúsculas, como faz o ministro do STF Alexandre de Moraes em suas decisões, quando quer gritar uma ideia. Mas, além de o recurso ser cafona e pueril, o que vai escrito abaixo está amplamente amparado em fatos, ao contrário de tantas coisas que o ministro alega. São verdades amplamente conhecidas, que não demandam ênfase especial. O leitor acrescente as maiúsculas na sua imaginação, se assim desejar.
1. O PT capitaneou, ao longo de vários anos, um grande esquema de corrupção da democracia, conhecido como petrolão. Um monte de gente da elite política participou dessa farra.
2. O departamento de propina da Odebrecht existiu. A planilha da propina existiu, com todos aqueles apelidos engraçados. O fato de o ministro Dias Toffoli ter anulado as provas para uso judicial não muda a realidade.
3. O PT e seus partidos satélites são amigos da corrupção. Querem aliviar as multas aplicadas pela Lava Jato a empresas como J&F e as empreiteiras que participaram do petrolão. Foram eles que entraram com as ações que levaram os acordos de leniência a serem revistos.
4. A cúpula do judiciário tem agido como grande amiga da corrupção no Brasil.
Alexandre Schwartsman no Twitter em 16/04/24:
Separei sábado para publicar e esqueci. Antes tarde do que nunca, mas um artigaço do Marcos Lisboa.
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https://substack.com/profile/190187571-carlos-matta/note/c-54058336?r=358do3
Sugiro ao Diogo e ao estagiário do NEIM a criação de uma foto com Gilmar em seu trono e cabeça de ovo vestido de xerife tomando conta..
Pode ser com a cabeça dentro do vaso também, afinal a m… está na cabeça dele.
São tantas relações com políticos de todos os tipos e diversos favores recebidos e prestados que Gilmar sabia que precisava eliminar qualquer chance que o colocasse em risco e a lava-jato era esse risco. Se essa galera de bandidos continuasse presa, a delação contra Gilmar chegaria.
BINGO!!!!
É certo!!
Moro se perdeu, mas só é acusado de coisas que não fez. Quanto aos supremos, é curioso como uns são mais supremos que os outros.
A Folha(UOL) emprega a "assessora de imprensa" do Gilmar, o que mais poderíamos esperar?
É a Folha fazendo papel de limpar a bunda do ministro...
Eu sempre vi a inveja que o Gilmar sentia e sente do Moro! E é claro, o medo, o pavor que ele tinha da lava jato avançar para a lava toga.
Nojento! asqueroso! Filho da P*!!!!!
Tem que usar pra sempre a última imagem que você postou do Gilmar no trono: é a mais ridícula e perfeita de todas!!!! Obs: ele gordinho fica ainda melhor!!!
Do Gilmar recebemos o que ele pode dar, infelizmente. O que inaceitável é a subserviência abjeta do IOL, querendo se passar por jornalismo. Um lixo .
Parte considerável da imprensa, inclusive alguns que se acham isentos, está no bolso do lula e mendigando favores do judiciário. Estamos fodidos. Não tem a quem recorrer. E a imprensa não vai conseguir construir o discurso que tentam enfiar goela abaixo da sociedade sobre o PT limpinho e cheiroso.
Gilmar Mendes é um rufião da justiça. Uma infecção. Um berne. Um treponema. Uma diarréia na imprensa.
Minha impressão é que ministro Gilmar Mendes nunca aceitou o protagonismo de Moro no caso da Lava Jato, um obscuro juiz paranaense convertido em paladino nacional contra a corrupção. Do mesmo modo, Lula se incomodou com o protagonismo de Zelensky no cenário internacional. Não sei se é narcisismo , inveja ou ambos.
Foi difícil assistir essa entrevista!
Você tem razão Diogo, o que ele fala sai por trás.
Cai na privada.