Meu primeiro texto aqui no NEIM foi uma espécie de manifesto. A ideia central era que, por mais deficientes e falíveis que possam ser nossas tentativas de estabelecer um jogo de interações racionais entre nós, não temos outra alternativa sobre a qual construir nossas soluções a problemas morais, sociais, econômicos e políticos. Fora disso, não há nenhuma opção melhor porque não há nenhuma outra opção disponível para nós, humanos que, como dizia Pascal (mas também Hamlet), estamos entre os anjos e as bestas – sendo óbvio que alguns estão mais para cá ou para lá na escala, mas divago...
A percepção da necessidade dessa “justa razão” esteve no surgimento de uma entidade fundamentalmente moderna que chamamos de “esfera pública”.