Quanto a mim, minha reflexão sobre o problema político me leva e me mantém apoiado (não se deve ser "seguidor", em nada relativo ao pensamento, penso) em três autores que considero os que dão as bases sólidas para se pensar essa difícil e importante questão: Espinosa, Leo Strauss e Jung.
O primeiro porque debruça-se sobre o tema do ponto de vista do Ethos, ou seja, de como se comportar: a política como modo de viver (lato senso). Não a toa, o título de sua obra central é "Ética". E nas outras duas obras maiores, o Tratado Teológico-Político (em que ele reflete sobre o modo de relação bem prática, bem real, do conluio e da relação possível entre a religião e a política), e o Tratado Político (incompleto e que, curiosamente se interrompe na parte sobre a república, após falar sobre os outros 2 modos da epoca: Teocracia e Monarquia).
O segundo autor, Leo Strauss, porque faz uma crítica demoludora ao relativismo na reflexão política pós-maquiavel, e retorna, via autores judeus e islâmicos sublimes (Maimonides, Alfarabi, em destaque) ao pensamento clássico e renova brilhantemente a reflexão sobre Platão em especial e a filosofia clássica grega, nesse tema: a política (de outra maneira diferente da de Espinosa, sobre aliás quem também escreveu, mas também na perspectiva do modo de vida coletivo) E também porque coloca em questão o dilema "razão ou revelação?" ("Atenas ou Jerusalém" na enunciação que ele concebeu)
E finalmente Jung, por sua psicologia de genial vanguarda.
Poder ler, em poucas linhas, um resumo tão bem feito sobre as reflexões - e a sua contextualização - de um pensador tão robusto quanto Michael Oakeshott é algo que não tem preço. Parabéns pelo excelente trabalho, grande Martim! Produzistes luz sobre algo muito útil e "provocador". E, dar a tudo isto, o viés da humildade, foi genial!
Quanto a mim, minha reflexão sobre o problema político me leva e me mantém apoiado (não se deve ser "seguidor", em nada relativo ao pensamento, penso) em três autores que considero os que dão as bases sólidas para se pensar essa difícil e importante questão: Espinosa, Leo Strauss e Jung.
O primeiro porque debruça-se sobre o tema do ponto de vista do Ethos, ou seja, de como se comportar: a política como modo de viver (lato senso). Não a toa, o título de sua obra central é "Ética". E nas outras duas obras maiores, o Tratado Teológico-Político (em que ele reflete sobre o modo de relação bem prática, bem real, do conluio e da relação possível entre a religião e a política), e o Tratado Político (incompleto e que, curiosamente se interrompe na parte sobre a república, após falar sobre os outros 2 modos da epoca: Teocracia e Monarquia).
O segundo autor, Leo Strauss, porque faz uma crítica demoludora ao relativismo na reflexão política pós-maquiavel, e retorna, via autores judeus e islâmicos sublimes (Maimonides, Alfarabi, em destaque) ao pensamento clássico e renova brilhantemente a reflexão sobre Platão em especial e a filosofia clássica grega, nesse tema: a política (de outra maneira diferente da de Espinosa, sobre aliás quem também escreveu, mas também na perspectiva do modo de vida coletivo) E também porque coloca em questão o dilema "razão ou revelação?" ("Atenas ou Jerusalém" na enunciação que ele concebeu)
E finalmente Jung, por sua psicologia de genial vanguarda.
Que belo ensaio, meu caro doutor Martim!!!! Que belo ensaio
Poder ler, em poucas linhas, um resumo tão bem feito sobre as reflexões - e a sua contextualização - de um pensador tão robusto quanto Michael Oakeshott é algo que não tem preço. Parabéns pelo excelente trabalho, grande Martim! Produzistes luz sobre algo muito útil e "provocador". E, dar a tudo isto, o viés da humildade, foi genial!
P/arquivar ! Obrigada! 👏👏👏