Excelentes escolhas, Martim. Li (com dificuldade de digestão) "As benevolentes" em 2016 com um dos meus clubes de leitura, e por sorte nossa, naquele momento a peça seria encenada na Hebraica, sob direção de Ulysses Cruz (Thiago Fragoso no papel de Max Aue). Então tive a cara de pau de convidar Ulysses Cruz para conversar conosco, e generoso, ele aceitou. O romance, que já havia me impressionado muito, passou a significar ainda mais após entender como ele traduziu as 912 páginas a um monólogo de pouco mais de 60 minutos. Explicou a elaboração do cenário, a dramaturgia e encenação, e aí, voltei ao romance. Você tem razão: é um livro que desafia o covarde em todos nós.
Mestre, disseram os maiores absurdos de Littel e Pynchon com ambos publicados, certo? No Brasil, nem a isso se atrevem mais (com autores brasileiros, digo). Literatura que pulsa só nas valentes editoras nanicas, parece.
Excelentes escolhas, Martim. Li (com dificuldade de digestão) "As benevolentes" em 2016 com um dos meus clubes de leitura, e por sorte nossa, naquele momento a peça seria encenada na Hebraica, sob direção de Ulysses Cruz (Thiago Fragoso no papel de Max Aue). Então tive a cara de pau de convidar Ulysses Cruz para conversar conosco, e generoso, ele aceitou. O romance, que já havia me impressionado muito, passou a significar ainda mais após entender como ele traduziu as 912 páginas a um monólogo de pouco mais de 60 minutos. Explicou a elaboração do cenário, a dramaturgia e encenação, e aí, voltei ao romance. Você tem razão: é um livro que desafia o covarde em todos nós.
Mestre, disseram os maiores absurdos de Littel e Pynchon com ambos publicados, certo? No Brasil, nem a isso se atrevem mais (com autores brasileiros, digo). Literatura que pulsa só nas valentes editoras nanicas, parece.
Aff, Martim! Vc arrasa!